O meu blog.... Baby Love

Este cantinho é dedicado a todas as mães, pais, grávidas, avós e todos aqueles que vivem no "mundo dos bébés".

O blog aborda assuntos tais como saúde, comportamento, educação, sentimentos, gravidez, curiosidades e muito muito mais....

Aceitam-se sugestões, ideias e crónicas.

baby.love@sapo.pt



quinta-feira, 31 de maio de 2007

Dia Mundial da Criança

Em 1959 a ONU (Organização das Nações Unidas) escreveu e aprovou a

"Declaração dos Direitos da Criança".

Esta declaração é composta por 10 artigos, muito simples, que dizem respeitos ao que a criança pode fazer e ao que as pessoas responsáveis por ela devem fazer para que a criança seja feliz, saudável e se sinta seguro.

Para que não hajam desculpas aqui ficam os Direitos da Criança:

Princípio 1º Toda criança será beneficiada por estes direitos, sem nenhuma discriminação de raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou situação económica. Toda e qualquer criança do mundo deve ter seus direitos respeitados!

Princípio 2º Todas as crianças têm direito a protecção especial e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. As leis deverão ter em conta os melhores interesses da criança.

Princípio 3º Desde o dia em que nasce, toda a criança tem direito a um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país.

Princípio 4º As crianças têm direito a crescer e criar-se com saúde. Para isso, as futuras mães também têm direito a cuidados especiais, para que seus filhos possam nascer saudáveis. Todas as crianças têm também direito a alimentação, habitação, recreação e assistência médica.

Princípio 5º Crianças com deficiência física ou mental devem receber educação e cuidados especiais exigidos pela sua condição particular. Porque elas merecem respeito como qualquer criança.

Princípio 6º Toda a criança deve crescer num ambiente de amor, segurança e compreensão. As crianças devem ser criadas sob o cuidado dos pais, e as mais pequenas jamais deverão separar-se da mãe, a menos que seja necessário (para bem da criança). O governo e a sociedade têm a obrigação de fornecer cuidados especiais para as crianças que não têm família nem dinheiro para viver decentemente.

Princípio 7º Toda a criança tem direito a receber educação primária gratuita, e também de qualidade, para que possa ter oportunidades iguais para desenvolver as suas habilidades. E como brincar também é uma boa maneira de aprender, as crianças também têm todo o direito de brincar e de se divertir!

Princípio 8º Seja numa emergência ou acidente, ou em qualquer outro caso, a criança deverá ser a primeira a receber protecção e socorro dos adultos.

Princípio 9º Nenhuma criança deverá sofrer por negligência (maus cuidados ou falta deles) dos responsáveis ou do governo, nem por crueldade e exploração. Não será nunca objecto de tráfico (tirada dos pais e vendida e comprada por outras pessoas). Nenhuma criança deverá trabalhar antes da idade mínima, nem deverá ser obrigada a fazer actividades que prejudiquem sua saúde, educação e desenvolvimento.

Princípio 10º A criança deverá ser protegida contra qualquer tipo de preconceito, seja de raça, religião ou posição social. Toda criança deverá crescer num ambiente de compreensão, tolerância e amizade, de paz e de fraternidade universal. Se tudo isto for cumprido, no futuro as crianças poderão viver em sociedade como bons adultos e contribuir para que outras crianças também vivam felizes!

Dia da Criança


VOCÊ CRIANÇA
Lauro Kisielewicz

Você criança,
que vive a correr,
é a promessa
que vai acontecer...
é a esperança
do que poderíamos ser...
é a inocência
que deveríamos ter...
Você criança,
de qualquer idade,
vivendo entre o sonho e a realidade
espargem pelas ruas da cidade,
suas lições de amor e de simplicidade!

Criança que brinca,
corre, pula e grita
mostra ao mundo,
como se deve viver
cada momento,
feliz, como quem acredita
em um mundo melhor
que ainda vai haver!

Você é como um raio de luz
iluminar os nossos caminhos,
assemelhando-se ao Menino Jesus,
encanta-nos com todo teu carinho!

Você é a criança,
que um dia vai crescer!
É a promessa,
que vai se realizar!
É a esperança
da humanidade se entender!
É a realidade
que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...

Cólicas fazem sofrer recém-nascidos

Os recém-nascidos sofrem muito com as chamadas cólicas do terceiro mês. É clinicamente complicado distinguir a cólica e o choro, não raras vezes deixando os pais preocupados. Existe uma solução para este problema, mas é fundamental consultar um especialista antes de administrar qualquer tipo de fármaco ao lactente. Os pais também devem ser tranquilizados, afinal, trata-se de um problema transitório.
A cólica, normalmente, caracteriza-se por episódios de irritabilidade, agitação e choro.
Podem durar cerca de três horas por dia, surgindo três a quatro dias por semana, ao fim da tarde e noite. Afecta bebés com idades compreendidas entre os 15 dias e os 4-5 meses.
Os pais, ao constatarem que o recém-nascido sofre, ficam nervosos, angustiados, ansiosos e, por vezes, sem saber o que fazer para atenuar a dor do bebé.
Quando o bebé tem cólicas apresenta um choro muito intenso, fica congestionado, ruborizado, tende a encolher as pernas, a barriga fica espástica, tem muitos gases e, por vezes, prisão de ventre. «Para dizer que se trata de cólicas temos de excluir outras causas, por exemplo, se tem fome, ou se está desconfortável, e é importante que a mãe tenha a noção de que a criança, às vezes, chora porque quer que lhe prestem atenção», diz o Dr. Herculano Rocha, chefe de serviço de Pediatria do Hospital de D. Maria Pia, no Porto.
Além do mais, o Dr. Martins Roque, pediatra, director do Departamento de Medicina do Hospital de D. Estefânia, explica que «um recém-nascido tem o seu período de adaptação ao exterior, normalmente, com a duração de dois ou três meses.
O choro está, muitas vezes, ligado à intenção do bebé chamar a atenção ou reclamar, seja contra o frio, o calor ou contra a dor. É neste fenómeno que se pode inserir a cólica, que se traduz por um choro intenso, sendo difícil sossegar a criança».
Acalmar o bebé, tranquilizar os pais Embora não haja consenso entre os especialistas em relação ao tratamento das cólicas, é importante diminuir a ansiedade da mãe, dizer-lhe que o problema é passageiro e, obviamente, acalmar o pequeno ser. «Antes de qualquer procedimento, a mãe deve falar, acarinhar e manter uma interacção positiva com a criança, uma vez que não existem certezas sobre a causa das cólicas e, como tal, não há um tratamento adequado», salienta Herculano Rocha, prosseguindo: «Não há medicamentos específicos para as cólicas, mas sim os que interferem na motilidade intestinal, ou medicamentos como o Aero-om, que tendem a diminuir os gases.» «O Aeoro-om ajuda a acalmar a criança», explica Martins Roque, argumentando: «A verdade é que para muitos pode parecer inócuo, mas verificamos que ao parar com o medicamento as cólicas voltam.
Não sabemos se é por razões psicológicas, mas a verdade é que funciona.» Por outro lado, o Dr. Libério Ribeiro, pediatra e presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, indica que «não há nenhuma panaceia totalmente eficaz para as cólicas do lactente.
A educação dos pais nas relações com o filho é o primeiro passo e talvez o mais importante. O aleitamento materno e a utilização de leites especiais podem ser necessários.
A administração de chás de ervas (maçã, anis, camomila, canela e menta) é aconselhada por alguns médicos, embora de resultados discutíveis». «Há medicamentos em gotas que, pelo seu efeito antiespasmódico ou antiflatulente, conferem algum alívio ao bebé», continua Libério Ribeiro, acrescentando: «Medidas como massajar a barriga do bebé ao mesmo tempo que se flectem os joelhos sobre o abdómen, ou deitar o bebé no colo de barriga para baixo, podem ajudar a aliviar as cólicas.
No caso de haver prisão de ventre, podem ser utilizados medicamentos tipo laxante, que aceleram o movimento do intestino, mas nunca devem ser dados sem prévia indicação do pediatra.»Várias hipóteses
As causas exactas das cólicas não são conhecidas, mas são colocadas várias hipóteses: alguns especialistas apontam a alergia ao leite materno, ou aos leites artificiais, mas a verdade é que quando se faz a substituição o problema não fica resolvido.
Outra explicação para a ocorrência de cólicas tem que ver com a dificuldade na eructação e na passagem do ar através do intestino, havendo também quem «responsabilize» a imaturidade do aparelho digestivo e a alimentação.
Existem, ainda, estudos que indicam que o final de uma gravidez com angústia e ansiedade se reflecte no recém-nascido através do choro e das cólicas.
Todavia, não é um problema grave. Além disso, é passageiro. «É fundamental a nossa capacidade de tranquilizar os pais, de lhes dizer que a criança está bem, que não tem nenhum problema de saúde e que não há razão para estarem preocupados», alerta Herculano Rocha.


quarta-feira, 30 de maio de 2007

Barrigas de Amor


É o primeiro evento dedicado a todas as grávidas Oeiras recebe no dia17 de Junho do corrente ano, o primeiro evento dedicado em particular a todas as futuras mães
Este evento realiza-se no parque dos poetas, um espaço que alia o lazer à cultura.
Actividades a decorrer no local:
Ginastica pré-parto; Musicoterapia; Método de Pilates; Método psicoprofilacteo; Yoga para grávidas; Massagem infantil; Yoga para bébés; Meditação para crianças; Música para bébés; As histórias do sotão; Faz de Conto; Dança para bébés; Decoração do quarto de bébé; Biblioteca para grávidas entre muitos mais.....
As barrigas de amor é muito mais que um evento especialmente para as futuras mãmãs., mas também para as Mães actuais, para os pais; avós e toda a familia.

O Rui Pedro já tem site


Não poderia deixar de fazer um post para divulgar que o Rui Pedro já tem um site http://www.ruipedro.net/ .

"Faz já nove anos que o Rui Pedro desapareceu. Nos nossos corações vive a esperança de ainda o podermos encontrar. Nunca havemos de desistir. Este novo site foi criado com essa intenção...ENCONTRAR O RUI PEDRO." (frase retirada do site).

Foi também aberta uma conta para um fundo de ajuda na procura do Rui Pedro. Queria Também fazer referência ao facto de já existir um retrato aproximado de como será Rui Pedro com a idade actual (20 anos) elaborado por Sandra Bartolomeu.

A mãe Filomena não perde a esperança de voltar a ver o filho. E eu tal como a mãe acredito que Rui Pedro voltará para a familia.

Doutores Palhaços

Sentado na cama, Hugo arrumava, calmamente, as peças de legos com que estivera a brincar. Sozinho no quarto, decidira, momentos antes, não dizer palavra e o ar carrancudo, que fazia questão de mostrar, afastava tentativas de conversa. Pouco tempo depois,
Hugo mantinha-se calado. A expressão do rosto, porém, era diferente.
Havia um sorriso. Grande, franco, grato. O trabalho dos "doutores palhaços" estava, mais uma vez, conseguido.
A boa disposição também ajuda a curar. Porque faz esquecer, por minutos, o sofrimento e alivia alma. Há um ano que as terças-feiras no serviço de Pediatria do Instituto de Oncologia do Porto (IPO) causam alguma agitação.
É o dia da dupla de profissionais da "Operação Nariz Vermelho" levar alegria ao 12º andar, tornar diferente o ambiente nas 27 enfermarias e procurar que a palavra "esperança" venha à mente.
Como força.Para seres humanos"Os hospitais são lugares onde há medo. Os pacientes têm medo do diagnóstico, os enfermeiros têm medo de falhar e até os médicos têm medo de não serem Deus. Apesar disso, os hospitais não precisam de humanização. São feitos por seres humanos para seres humanos.
A "Operação Nariz Vermelho" existe para lembrar isso e para levar um pouco do ridículo que valorizamos", disse, ontem, Beatriz Quintella, mulher-palhaço, parte do trio fundador de uma ideia abraçada por oito hospitais do país.
No Porto, só o IPO abriu as portas. Um ano depois, o presidente do Conselho de Administração, Artur Osório, mostrou que "valeu a pena apostar". "Correu muito bem esta operação", disse, contagiado pela alegria dos palhaços presentes.
Depois, mais sério, considerou que a qualidade do serviço de Pedriatia do IPO passa por sorrisos, que "trazem, sempre, esperança e optimismo, e valem mais do que medicamentos".Beatriz Quintella diz, no entanto, que para que "este surto de sorrisos seja possível" é preciso grandes doses de dedicação e algumas receitas (financeiras) para que "o desafio cresça, formando-se mais palhaços e aumentando o número de visitas a crianças e a instituições".
O entusiasmo com que o projecto foi recebido no Porto leva a mulher-palhaço (que, lado a lado com Bárbara Ramos Dias e Mark Mekelburg lançou a ideia) a desejar alargar a participação no IPO. "Por ora, é um pouco complicado.
Mas estamos a encarar essa hipótese com seriedade", sublinhou.Também a possibilidade de alternar os dias das visitas está a ser equacionada.
É que há crianças a reclamar "um abraço" aos "palhaços doutores".

Operação Nariz Vermelho - http://www.narizvermelho.pt/

Oficialmente constituída no dia 4 de Julho de 2002, a Operação Nariz Vermelho surge de um projecto experimental de Beatriz Quintella, Mark Mekelburg e Bárbara Dias iniciado em 2001, com o objectivo de realizar visitas às pediatrias dos hospitais. Assumindo-se como uma Associação de Apoio à Criança, sem fins lucrativos, os três fundadores iniciaram um programa de visitas semanais a três hospitais. Com cada vez mais colaboradores, a operação actua hoje em oito hospitais.
Depois de acompanharmos o profissionalismo e entrega dos Drs palhaços, resta-nos desejar que a Operação Nariz Vermelho continue a percorrer os hospitais portugueses, levando um sorriso de esperança a todas as crianças.

Gastroenterite Infantil: Pediatras europeus recomendam a vacinação


A vacinação é a melhor forma de combater a Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus de lactentes. As garantias foram dadas por duas das principais sociedades europeias de Pediatria que, no final do 25º Congresso da Sociedade Europeia de Infecciologia Pediátrica (Iniciais inglesas ESPID), que decorreu recentemente em Vila Nova de Gaia, apresentaram algumas recomendações para a prática clínica do tratamento de Gastroenterites em crianças na Europa.
“O Rotavírus (agente responsável pelos casos mais graves da doença) é causa de desidratação grave por vómitos e diarreia em crianças no mundo inteiro e na Europa", sublinhou o professor Pierre Van Damme, do Centro de Avaliação da Vacinação de Antuérpia, Bélgica, membro do grupo de peritos da ESPID-ESPGHAN. E “a vacinação é reconhecida como a única medida de controlo eficaz com significativo impacto na incidência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus (GPR) grave em crianças”.
Esta vacina, aprovada pela Comissão Europeia em Junho de 2006, é comercializada na Áustria, Alemanha, Grécia, Finlândia, França, Espanha e Portugal e está em lançamento noutros países. Em Portugal a vacina não está incluída no Plano Nacional de Vacinação (PVN), nem é comparticipada pelo Estado.
in: 17 Maio 2007 Lusa

Gravidez na adolescência


Gravidez na adolescência
A adolescência implica um período de mudanças físicas e emocionais que é considerado, por vários autores, um momento de crise. Não podemos descrever a adolescência como uma simples adaptação às transformações corporais, mas sim como um importante período no ciclo de vida que corresponde a diferentes tomadas de posição sentidas ao nível social, familiar e também sexual.
A puberdade, marca o início da vida reprodutiva de rapazes e raparigas, sendo caracterizada por mudanças fisiológicas e psicológicas. Uma gravidez na adolescência provoca alterações na transformação que já vem ocorrendo de forma natural, ou seja, implica um duplo esforço de adaptação interna fisiológica e uma dupla movimentação de duas realidades que convergem num único momento: estar grávida e ser adolescente.

Será que estou grávida? Será que ela está grávida?
São muitas as raparigas e rapazes que já passaram por este tipo de experiência, sentindo certamente o mesmo pânico, os mesmos medos, tendo as mesmas dúvidas, as mesmas preocupações e partilhando a mesma esperança: “não passou de um susto”, ou “só acontece aos outros” e ainda “felizmente houve um engano”.
Se existiram relações sexuais desprotegidas e a menstruação não apareceu na altura em que deveria surgir, não vale a pena entrar em pânico, mas também não resulta fugir. Quer uma coisa, quer outra só causa mais angústia e preocupação! Deve sim, fazer um teste de gravidez o mais rapidamente possível, e aí, de acordo com o resultado, reflectir sobre o assunto e tomar as decisões apropriadas, sempre com o apoio de alguém em quem se confia.

Deu positivo, e agora?
Uma gravidez precoce não planeada implica sempre uma tomada de decisão. Independentemente da atitude que se venha a tomar, é importante procurar o apoio de uma ou mais pessoas para esta reflexão, de forma a conseguir lidar melhor com esta nova situação. Uma criança precisa de afecto, amor e disponibilidade durante vários anos, sendo por isso necessário avaliar de forma consciente e responsável as decisões a tomar.
Toma nota:
É importante não esquecer que existem muitos serviços que são anónimos, confidenciais e gratuitos (por exemplo: consultas de atendimento a jovens nos Centros de Saúde e noutros locais, linhas telefónicas de apoio e encaminhamento nesta área, etc.) que podem ajudar os rapazes e raparigas nestes momentos mais difíceis.

Porque é que é tão difícil ser adolescente e estar grávida?
Quando se trata de uma adolescente, às mudanças emocionais e físicas são acrescidas questões de ordem psicossocial e ainda de falta de apoio, as quais podem tornar a gravidez numa experiência traumática, num problema emocional e de saúde e promotor de exclusão social.Numa mulher adulta, quando a gravidez é planeada, ocorre uma crise maturacional (transição) que implica mudanças significativas ao nível emocional e físico. Contudo, o facto de ter sido desejada a vinda de um novo ser,abre à mulher uma nova perspectiva da sua vida que é a sua dimensão de mãe.

Quais são as principais queixas apresentadas pela jovem grávida?
-Dificuldade na relação com os pais pelo surgimento da gravidez; algum desapontamento, culpas e acusações que poderão ocorrer aquando da chegada da notícia ou permanecer ainda por mais tempo;
-Dificuldade na relação consigo própria pela “necessidade” de integrar a gravidez e a expectativa da maternidade nos seus projectos e interesses de adolescente;
-Receio de possíveis alterações no relacionamento com o seu namorado;
-Dificuldade em conseguir gerir a relação com o seu grupo de amigos;
-Dificuldade em encontrar um espaço onde se sinta confortável para falar sobre os seus medos e dúvidas face à situação vivida.

Qual a forma de tornar toda esta situação mais fácil?
Se a família e as pessoas mais próximas da adolescente que engravida, forem capazes de acolher o novo facto com compreensão, harmonia e respeito, a gravidez tem maior possibilidade de ser levada a termo sem grandes transtornos e até de uma forma gratificante. A jovem deverá ser apoiada na tomada de decisões de um modo coerente, consciente e realista. O bem estar afectivo é muito importante para a jovem grávida e para o seu bébé, e uma vez que a gravidez se faz a dois também o jovem pai deve ser ouvido na tomada de decisão.
É importante também criar condições para a expressão de sentimentos em relação a si própria e à sua gravidez.
A adolescente tem necessidade de exprimir e partilhar sentimentos sem se sentir julgada, ser entendida pelos outros e sobretudo ter uma base de conhecimentos que lhe permita viver a maternidade e aceitar as mudanças corporais que são inerentes ao seu estado.
Para além disso, deverá ser conduzida à compreensão da gravidez inserida num programa de cuidados pré-natais adequados.
A gravidez na adolescência é, portanto, um problema que deve ser levado muito a sério e que não deve ser subestimado nem por adolescentes, nem por educadores e professores. O rapaz e a rapariga devem ser estimulados a pensar e a viver a sexualidade, não só como uma maneira de sentir prazer com as suas novas capacidades reprodutivas e sexuais, mas também acompanhadas de um conjunto de responsabilidades perante si e perante a sociedade em geral.
É possível continuar a sair com o grupo de amigos e a namorar, mas de forma diferente.

A gravidez não torna os adolescentes adultos de uma hora para a outra e deve ser evitada e planeada.


Clínicas recusam planeamento familiar a jovens


A maioria dos serviços recusa o apoio aos jovens, encaminhando-os para os centros de saúde da sua área de residência.
Um estudo da Deco , envolvendo um grupo de jovens do sexo feminino, conclui que a maioria dos serviços nega consultas de planeamento familiar.
Num universo de 85 estabelecimentos de saúde, incluindo centros regionais, hospitais e delegações do Instituto Português da Juventude, mais de metade encaminhou as jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos, para o centro de saúde da sua área de residência, mesmo depois de recusarem esta hipótese.
Em 10 serviços não foram propostas alternativas, e em 12 as jovens foram encaminhadas para Centros de Atendimento ou delegações do Instituto Português da Juventude.
Aquelas que conseguiram dar entrada nos estabelecimentos (36) foram quase sempre bem atendidas, refere a associação de consumidores, obtendo a informação necessária sobre métodos contraceptivos.
Destes serviços, quatro chumbaram, por motivos que incluem a falta de aconselhamento sobre o uso do preservativo e de questões sobre a saúde e actividade sexual das utentes. Em 14 visitas não foram oferecidos métodos contraceptivos, inexistentes em alguns casos.
O estudo mostrou ainda que é mais fácil obter informação nas grandes cidades, como Lisboa, Porto e Coimbra. Évora, Viseu e Faro chumbaram no teste.Parante estes resultados, Ana Henriques, colaboradora da Direcção-Geral da Saúde (DGS ) para a área do planeamento familiar, considerou que «não se pode deixar nenhum adolescente com um pedido de planeamento familiar sair sem nada na mão».
Em declarações ao Jornal de Notícias, a responsável lamentou a situação detectada pela Deco, mas relativizou a amostra: «há um incumprimento, ou um esquecimento no sentido de orientar os serviços, por não ser habitual haver procura de centros de saúde fora da área de residência».Já Duarte Vilar, da Associação de Planeamento para a Família (APF ), não se mostrou surpreeendido.
A lei estipula que apenas os centros de saúde devem prestar cuidados de planeamento familiar, na maioria dos casos por intermédio dos médicos de família.
Actualmente, apenas 57,3% de unidades disponibilizam consultas para adolescentes, o que revela, segundo o responsável, «falta de adequação dos serviços de saúde».
Para Duarte Vilar urge criar condições para «dar resposta a jovens», no capítulo do planeamento sexual, impedindo as gravidezes indesejadas e o propagar de doenças sexualmente transmissíveis.Informação adicional:Estudo da Deco Informação para jovens - APF
in:http://q3.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/5979

terça-feira, 29 de maio de 2007

O papel da Doula


O parto há alguns anos atrás era considerado como um acontecimento de mulheres e para mulheres.
As mulheres tinham os seus filhos em casa, rodeadas das mães e/ou irmãs e outras mulheres que lhes prestavam o apoio emocional e físico e a parteira. Assim era no tempo de minha avó.
Ela teve 10 filhos e todos foram amamentados até aos 2-3 anos. Nunca teve dúvidas se conseguiria ou não parir, se conseguiria ou não amamentar os seus filhos.
Tinha um profundo conhecimento da sua sabedoria interior, conhecia a capacidade inata do seu corpo para a tarefa da maternidade. Entrou em trabalho de parto naturalmente, os trabalhos de parto e partos decorreram sempre sem pressas, sem adição de quaisquer agentes externos no seu corpo, tudo decorreu a seu tempo e ao sabor da vontade do corpo dela e do corpo dos seus bebés.
A transferência dos partos de casa para o hospital fez com que este cenário passasse a ser vivido apenas por uma pequena percentagem de mulheres.
Para a grande maioria das mulheres o parto é visto como algo a suportar para “merecer” o prémio final que é ter um filho.A sociedade tratou de afastar as mulheres da sua sabedoria interior.
Os cenários de partos em intimidade, privacidade foram substituídos por salas estéreis e frias, por vozes de comando sobre o que a mulher deve ou não pode fazer durante o seu trabalho de parto e parto e o emprego de forma rotineira de práticas e procedimentos que não estão suportados por evidências científicas e que, salvo raríssimas excepções, não trazem mais-valias para ela ou para o seu bebé.
Estas práticas e procedimentos incluem a tricotomia (raspagem dos pêlos públicos), o clister ou enema, a perfusão endovenosa, o jejum, a rotura precoce de membranas, a aceleração do trabalho de parto, a monitorização electrónica contínua, a episiotomia, o trabalho de parto e o parto em posições supina (deitada de costas), etc...
O suporte emocional passou a ser quase inexistente com a transferência dos partos de casa para os hospitais.
Na década de 1970, John Kennell e Marshall Klauss realizaram um estudo em que provaram, através de seis experiências clínicas controladas, que a presença de uma pessoa de apoio ao parto, do sexo feminino, encurta o tempo do primeiro parto numa média de duas horas, diminui a hipótese de cesariana em 50 por cento, parto com fórceps em 40 por cento, diminui a necessidade de medicação para as dores e anestesia epidural em 60 por cento, ajuda o pai a participar com confiança e aumenta o sucesso na amamentação.
Para designar as mulheres que sem aptidão profissional prestavam apoio no parto, no estudo efectuado por John Kennell e Marshall Klauss foi usado o termo doula.
A doula sobrepõe-se à frieza do ambiente hospitalar dando apoio emocional na gravidez, parto e pós-parto, escutando as dúvidas, anseios e medos da mulher e do seu companheiro durante o período maravilhoso que é a gestação, o parto e o pós-parto, não os deixando sem resposta, contribuindo para o reforço da confiança da grávida no seu próprio corpo, na sua capacidade inata de parir e amamentar o seu filho, tentando reaproximar a mulher da sua sabedoria interior.
Uma doula é alguém que, com ou sem experiência da maternidade, tem uma grande capacidade de amar o próximo (é principalmente de amor, segurança e confiança que a mulher que está para dar à luz precisa), está consciente da sua sabedoria interior, conhece o poder do corpo feminino, acredita na capacidade inata das mulheres parirem e tem vocação para apoiar outras mulheres nesta maravilhosa etapa que transformará para sempre as suas vidas.
A doula acima de tudo tem que saber escutar as necessidades da mulher grávida, procurando saber o que ela pretende com a sua gravidez e as suas expectativas em relação ao parto.
Uma doula é uma amiga, alguém que independente das suas convicções presta apoio e aconselhamento sem nunca dizer não deves ou não podes mas oferecendo a máxima informação possível para que a grávida/casal possa tomar as suas próprias decisões de uma forma consciente e informada.
A doula é alguém que sabe o que a mulher que está a parir quer ou precisa sem recurso a palavras. Ela tem um profundo conhecimento da mulher que acompanha, conhecimento este que vai adquirindo ao longo dos encontros que tem com ela e/ou com o seu companheiro durante a gravidez.
A doula é uma mulher discreta no cenário do parto, é uma mulher que não interfere no processo de nascimento, não observa, está ali como uma mãe que presta apoio a um filho, está ali para satisfazer as necessidades básicas da mulher em trabalho de parto.
A Doula não faz qualquer tipo de acto médico e portanto não substitui qualquer dos profissionais envolvidos na assistência ao parto.
A doula entra no espaço de uma parturiente, reage prontamente e está consciente das suas necessidades, disposição alterações e sentimentos calados. Não necessita de controlar nem abafar.
Todas as grávidas deviam ter os benefícios de uma doula. A doula não prejudica o papel do pai do bebé. Realça-o e liberta-o para se dedicar à tarefa tão importante de amar a mãe.
Tal como o Dr. John Kennel disse um dia, se um medicamento tivesse o mesmo efeito de uma doula seria contra a ética não o utilizar.

Agradeço desta à Cristina por se ter mostrado disponivel em divulgar aqui no blog o trabalho das Doulas
beijinhos
Ana
Sites importantes a consultar:

domingo, 27 de maio de 2007

Despedidas por estarem grávidas

São cada vez mais as grávidas ou recém-mamãs a sofrer discriminação no mercado de trabalho. De ano para ano, a Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) tem instaurado mais processos de contra-ordenação e os autos de advertência aos empregadores são sempre mais do que muitos.
Em 2006, nas 1690 intervenções que a IGT realizou no âmbito da protecção de trabalhadoras nestas condições, foram instaurados nove processos de contra-ordenação (mais quatro do que em 2005 e mais sete do que em 2004), contra empregadores que violaram as normas que regulam o direito à protecção no trabalho destas mulheres, segundo dados da IGT a que o PortugalDiário teve acesso.
Foram ainda aplicados 76 autos de advertência (mais 40 do que em 2005 e mais 60 do que em 2004), que obrigaram os empregadores a corrigir as infracções detectadas.
Desde a entrada em vigor do novo Código do Trabalho, a IGT já instaurou 46 processos de contra-ordenação a empregadores, por violação da legislação que regula a contratação a termo e também por não terem comunicado à Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) a não renovação dos contratos a termo de trabalhadoras grávidas, como o exige a lei, revelou o IGT ao PortugalDiário.

Os argumentos dos empregadores
«Os empregadores não admitem que despedem trabalhadoras grávidas por esse facto, não admitem recorrer a práticas discriminatórias», explica ao PortugalDiário fonte da IGT. O que normalmente acontece é «invocarem comportamentos da trabalhadora que a lei tipifica como infracções disciplinares: desobediência ilegítima a ordens, provocação de conflitos, desinteresse ou falta de diligência no desempenho das suas tarefas».
Em casos de contratações a termo certo, o mais habitual é a não renovação do contracto, justificando com «a desnecessidade de manter a trabalhadora, alegando que o trabalho na empresa diminuiu».
«Antigamente, quando havia menos informação e esta situação ocorria, conseguimos ganhar vários casos mostrando que no dia a seguir outra trabalhadora tinha ocupado o lugar da trabalhadora grávida dispensada.
Agora, já sabem como contornar a situação e vão buscar uma trabalhadora antiga a outra loja e metem uma nova no lugar dessa», conta ao PortugalDiário Marcela Monteiro, responsável pela Comissão de Mulheres do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Outra forma que os empregadores utilizam para afastar as trabalhadoras grávidas sem arranjarem problemas com a lei é «mudarem-lhes o local de trabalho para bem longe, numa tentativa óbvia de pressionarem as trabalhadoras a desistirem», diz Marcela Monteiro.
O que acontece «na maior parte das vezes. Acabam por desistir porque não aguentam a pressão».
Sindicato recebe uma queixa por dia
O sindicato, do qual 68 por cento dos sócios são mulheres, «a maioria jovens em idade fértil», recebe «em média, um pedido de inspecção por dia». Embora nem todos os pedidos e queixas venham da parte de trabalhadoras grávidas, é certo que «a grande maioria parte de mulheres nessas condições», explica a também responsável pela Comissão para a Igualdade da CGTP.
A pergunta proibida por lei, mas quase obrigatória em entrevistas de emprego
Muitas vezes, a discriminação às mulheres trabalhadoras começa logo na entrevista de emprego. «A maior parte dos empregadores faz uma pergunta que é proibida por lei: "Está ou pensa vir a estar grávida nos próximos tempos?". A partir do momento em que respondem, a possibilidade de conseguir esse emprego está comprometida», explica ao PortugalDiário a responsável pela Comissão de Mulheres do CESP.
«A lei acaba por não proteger as trabalhadoras e muitos empregadores escolhem mesmo pagar multas à IGT e continuar a discriminar», acrescenta.

nota: Tenho um bébé de 11 meses, fiquei sem emprego por não renovação de contrato com 6 meses de gravidez. Trabalhava num hospital público e a não renovação nem sequer foi com pré-aviso. Não pensem que somos só estatistica, é real fiquei sem emprego por estar grávida e passei a ser um peso para a instituição. Não queriam dar-me os meses de licença de parto a que tinha direito nem o horário de amamentação por isso foi mais facil despedir-me gravidíssima.
Senti-me revoltada, e por isso foi fazer queixa na Inspecção Geral deTrabalho mas como o hospital é uma instituição estatal eles não podiam actuar!
Foi muito complicado quase entrei em depressão, não é facil estar gravida e desempregada, que futuro poderia dar ao meu filho? Mas o meu marido, e as boas amizades que tive deram-me muito apoio para não deixar de estar feliz na gravidez. O meu filho é lindo! Estou em casa a criá-lo até arranjar emprego. Estamos mais "apertaditos" de €€€ mas estou a viver a melhor experiência da minha vida! Ser mãe, e nunca desempenhei tão bem uma função!! E o patrão é maravilhoso um mimo... mas como tenho que viver e preciso de trabalhar se alguém souber de algum emprego deixem aqui um miminho!!
Quem continua a cometer injustiças destas não devem ser pais, nem filhos de ninguém!
Ass: Ana, mãe a tempo inteiro, muito babada!!!

Pré-eclampsia e eclampsia

A pré-eclampsia é caracterizada por tensão arterial elevada (hipertensão) acompanhada pela eliminação de proteínas pela urina (proteinúria) ou de retenção de líquidos (edema) que ocorre entre a 20.ª semana de gravidez e o final da primeira semana depois do parto.
A eclampsia é uma forma de pré-eclampsia mais grave, que provoca convulsões ou coma.
A pré-eclampsia verifica-se em 5 % das mulheres grávidas. É mais frequente nas primeiras gravidezes e nas mulheres que já têm a tensão arterial elevada ou que sofrem de um problema nos vasos sanguíneos. A eclampsia surge em 1 de cada 200 mulheres que têm pré-eclampsia e, em geral, é mortal, a menos que seja tratada com rapidez.

No entanto, desconhecem-se as causas da pré-eclampsia e da eclampsia. O risco mais importante da pré-eclampsia é o desprendimento prematuro da placenta da parede uterina.
Na pré-eclampsia, a tensão arterial é superior a 140/90 mmHg, aparece edema na cara ou nas mãos e são detectados valores anormalmente elevados de proteínas na urina. Também se considera que tem pré-eclampsia uma mulher cuja tensão arterial aumenta consideravelmente, mas mantém-se abaixo dos 140/90 mmHg durante a gravidez.
Os recém-nascidos de mulheres pré-eclâmpsicas têm 4 a 5 vezes mais probabilidades de ter problemas pouco depois do parto do que os de mulheres que não sofram dessa doença. Os recém-nascidos podem ser pequenos porque a placenta funciona mal ou porque são prematuros.
Tratamento
Ao contrário da tensão arterial elevada (hipertensão), a pré-eclampsia e a eclampsia não respondem aos diuréticos (fármacos que eliminam o excesso de líquido) nem às dietas de baixo teor em sal. Aconselha-se a mulher a que consuma uma quantidade normal de sal e que beba mais água. O repouso na cama é importante. Em geral, também é aconselhada a virar-se sobre o lado esquerdo, visto que assim é exercida menor pressão sobre a grande veia do abdómen (veia cava inferior), que devolve o sangue ao coração, e melhora o fluxo sanguíneo. Em certos casos, pode ser administrado sulfato de magnésio por via endovenosa para fazer descer a tensão arterial e evitar as convulsões.
Em caso de pré-eclampsia ligeira, acamamento pode ser suficiente, mas a mulher deverá consultar o seu médico de 2 em 2 dias. Se não melhorar com rapidez, deve ser hospitalizada e, se o problema continuar, o parto deve ser provocado quanto antes.
Uma mulher que sofra de pré-eclampsia grave deve ser hospitalizada e permanecer na cama. O facto de administrar líquidos e sulfato de magnésio por via endovenosa muitas vezes alivia os sintomas. Em 4 a 6 horas a tensão arterial costuma baixar até atingir valores normais e pode-se proceder ao parto sem correr nenhum risco. Se a tensão arterial continuar alta, são administrados mais fármacos antes de se tentar provocar o parto.
Uma importante complicação da pré-eclampsia e da eclampsia graves é a síndroma HELLP, que consiste no seguinte:
Hemólise (destruição de glóbulos vermelhos);
Aumento dos enzimas hepáticos (liver), que indicam lesão hepática;
Baixa (low, em inglês) contagem de plaquetas, o que indica uma deficiente capacidade de coagulação do sangue (um problema potencialmente grave durante e depois do parto).
A síndroma HELLP é mais provável que apareça quando se atrasa a instituição do tratamento da pré-eclampsia. Se surgir a síndroma, deve-se fazer uma cesariana, o método disponível mais rápido, a não ser que o colo uterino esteja suficientemente dilatado para permitir um rápido nascimento pela vagina.
Depois do nascimento, controla-se exaustivamente a mulher para detectar sinais de eclampsia. Uma quarta parte dos casos de eclampsia acontece depois do parto, em geral nos primeiros 2 a 4 dias.
À medida que o estado da mulher melhora de forma gradual, é incentivada a caminhar um pouco. Mesmo assim, pode ser-lhe administrado um sedativo suave para controlar a tensão arterial.
A hospitalização pode durar de poucos dias a algumas semanas, conforme a gravidade da doença e suas complicações.
Mesmo depois de ter sido dada alta, é possível que a mulher tenha que tomar medicamentos para reduzir a tensão arterial. Em geral, deve consultar o médico, pelos menos de 2 em 2 semanas durante os primeiros meses depois do parto.
A sua tensão arterial pode, no entanto, manter-se elevada durante 6 a 8 semanas, mas, se se mantiver alta durante mais tempo, talvez a sua causa se deva a outro problema e não à pré-eclampsia.


Nota: Este ano faleceu uma amiga após o parto (cesariana de urgência) porque tinha eclampsia muito grave mas infelizmente ela própria desconhecia que a tinha e os sintomas que apresentava eram indicadores de tal. Mas nas consultas nunca foi alertada para tal, embora se queixa-se dos ditos sintomas. Assim esta minha amiga faleceu após uma forte convulsão 2 dias após o parto . Deixou um filho prematuro, um marido extremoso, uma mãe, um pai uma familia, uma vida.... e só pode viver a experiência de ser mãe por meras 48 horas. Gravidas tomem atenção a todos os vossos sintomas nas gravidez e não se contentem com resposta tipo " isso é normal na gravidez" seja curiosa informe-se, leia saiba mais sobre a gravidez. E vivam a gravidez com muito amor mas com muita informação
Para que não haja tanta falta de informação, espero que este post assim como este blog venham a ter utilidade a alguém.

Afinal os bebés choram no útero!


O fenómeno do "choro fetal" nunca tinha sido observado ou reconhecido. Mas uma experiência realizada por investigadores da Universidade de Auckland dissipou as dúvidas. A partir das 28 semanas de gestação, os bebés choram no ventre materno.

A partir das 28 semanas de gestação, os bebés choram no ventre materno quando expostos a estímulos sonoros. Esta surpreendente conclusão é de um estudo científico realizado por especialistas da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, recentemente publicado no jornal "Archives of Disease in Childhood: Fetal and Neonatal Edition".
Os bebés ainda no ventre materno foram submetidos a ruídos de baixa frequência junto do abdómen da gestante. Posteriormente, os investigadores que realizaram o estudo procederam à gravação dos efeitos secundários destes sons no útero, usando um aparelho de ultrasons.
As conclusões foram surpreendentes.
Os bebés não só respondiam com gestos bruscos, respiração ofegante, tremores, movimentos da cabeça e do queixo, mas também emitiam sons durante 15 a 20 segundos seguidos.
Na opinião de Ed Mitchell, pediatra neo-zelandês que participou nesta investigação científica, os sons assemelham-se «ao choro de uma criança» .
Esta constatação levou-o a observar que «o fenómeno sugere uma origem de choro pré-natal» , justificou à agência Reuters.
Estes novos dados vêm reforçar o que os cientistas já suspeitavam. Os bebés prematuros que nascem com 28 semanas conseguem chorar, o que não se sabia é que também o poderiam fazer no ventre materno.Para Ed Mitchell, as conclusões do estudo reforçam a ideia de que o feto, com pelo menos 28 semanas, experiencia dor e desconforto, o que implica já o desenvolvimento dos sentidos e do cérebro.
«Continuamos a fazer intervenções aos bebés sem anestesia» , alertou aquele investigador. Como tal, espera que o relatório agora divulgado possa acrescentar novas pistas aos actuais procedimentos médicos dos obstetras e neonatologistas.

Pressa de nascer


A duração média de uma gravidez, calculada desde o primeiro dia da última menstruação, é de 280 dias (40 semanas). No entanto, os obstetras consideram normal que o nascimento ocorra quinze dias antes ou depois do dia em que a mulher acaba a contagem.
Assim, as futuras mães devem considerar que a data do parto é, somente, aproximada. Se quisermos falar correctamente, consideraremos como parto pré-termo ou prematuro o que se produz antes da 37ª semana da gravidez.
O adiantamento do parto não constitui uma agradável surpresa para a gestante mas, a maioria dos partos podem ter um final feliz. Há poucas décadas que crianças nascidas antes do tempo tinham graves problemas para sobreviver. Actualmente, a maioria dos prematuros nasce sem grandes sequelas.
O que falhou no meu caso?
Em muitas ocasiões é impossível averiguar a causa que motivou o adiantamento do parto. Inclusive, podem conjugar-se várias circunstâncias.
No entanto, conhecem-se alguns factores que parecem influir grandemente:
A idade: dá-se mais nas mulheres com menos de 18 e mais de 35 anos.
Um traumatismo (golpe forte, acidente de automóvel ...) ou uma intervenção cirúrgica (apendicite).
As infecções do colo do útero e da vagina (podem debilitar as membranas e provocar a rotura da bolsa de águas), assim como as demais doenças infecciosas agudas, contraídas no último trimestre da gravidez (especialmente a infecção urinária).
Stress psíquico crónico, trabalho excessivo, tabagismo, álcool e drogas.
Pertencer a um nível sócio-económico baixo (sim, o dinheiro também influi; a carência económica, a falta de informação e o controlo médico podem afectar o bom desenvolvimento da gravidez).
Factores relacionados com o feto: transtornos genéticos, malformações e certas falhas no seu sistema de apoio (por exemplo, quando os nutrientes que recebe são insuficientes devido a um envelhecimento prematuro da placenta).
Medidas de prevenção
Embora não seja fácil, em alguns casos os médicos conseguem adiar o nascimento do bebé. Sempre que os obstetras fazem o prognóstico de ameaça de um parto prematuro, estabelecem critérios sanitários (baixa laboral, repouso absoluto, medicação, etc.) que as grávidas devem obedecer com rigor. Entre as medidas a adoptar destaca-se a cerclage.
O especialista pode realizá-la quando diagnostica uma insuficiência ístmico-cervical: o colo do útero tem dificuldade em permanecer fechado e o feto corre perigo porque a dilatação e o parto podem iniciar-se a qualquer momento. Faz-se «suturando» o orifício do colo com um ponto de seda para evitar a sua abertura. A técnica exige anestesia geral (às vezes pode-se realizar com epidural) e alguns dias de hospitalização.
Nestes casos é conveniente repousar durante o resto da gravidez e seguir à risca as indicações obstétricas. Uns dias antes da data prevista para o parto, o ginecologista extrai o ponto.
Sinais e sintomas
Os partos pré-termo são, ao princípio, similares aos demais: ou se rompe a bolsa amniótica ou surge uma hemorragia vaginal ou, simplesmente, aparecem contracções uterinas constantes e frequentes que desencadeiam o parto. Como é óbvio, tem que se dirigir ao hospital perante a menor desconfiança e, especialmente, em caso de rotura de membranas ou sangramento. Igualmente, convém consultar um especialista quando as contracções se produzem em intervalos regulares durante pelo menos uma hora e não cessam com o repouso. Uma vez na clínica, o médico comprovará a dilatação do colo mediante um toque vaginal. Tão rápido como constata que o cérvix começou a dilatar-se, receitará uma medicação que iniba as contracções, para ganhar tempo. Se o tratamento detém o parto e a bolsa de águas permanece intacta, o obstetra permitirá à gestante o regresso a casa. Apesar de tudo, recomendar-lhe-á certas medidas preventivas (que tenha repouso, que continue com os medicamentos...) para atrasar o nascimento, o maior tempo possível.
O parto em marcha
Quando o risco de parto permanece eminente ou se observa a ruptura de membranas, é necessária a hospitalização. Nestes casos, a mãe recebe tratamento antibiótico, medicação intravenosa útero-relaxante (para deter as contracções) e corticóides (que contribuem para a maturação dos pulmões do feto). Se apareceram sintomas de infecção materna, proceder-se-ia de imediato à extracção do bebé.
Em geral, nestes nascimentos podem levar a que se pratiquem mais cesarianas (sobretudo se existe sofrimento fetal) embora esta técnica não se considere um procedimento inevitável.
Quando se procede por via vaginal, os partos prematuros tendem a tornar-se mais curtos e fáceis do que os que chegaram a termo, pois a cabeça do bebé é mais pequena e maleável que o normal. Não obstante, pode-se praticar uma episiotomia à mulher, para proteger o crânio da criança.
O pós-parto pode-se complicar um pouco. Às habituais dificuldades de recuperação física há que acrescentar a preocupação pelos acontecimentos vividos e a vigilância extra que requerem os prematuros. Nestes casos, a ajuda e apoio da familiar é especialmente recomendável.
Apesar de um parto prematuro poder constituir uma situação delicada, não convém absolutamente nada angustiar-se durante a gravidez pensando que isso lhe pode acontecer. A possibilidade é muito remota.

Na realidade só seis por cento das gestantes dá à luz antes do tempo. Confiar que tudo vai sair bem e desfrutar de uma gestação calma, também contribui para que o parto não se adiante.
Fonte: Revista Bebé d’Hoje nº 43

O Bébe Prematuro


A duração de uma gravidez é considerada normal, quando o parto se produz entre a 38ª e a 42ª semanas de gestação. Quando os bebés nascem antes das 38 semanas, então estamos perante um bebé prematuro ou também denominado de pré-termo.
O bebé prematuro caracteriza-se pela imaturidade do seu organismo, tornando-o mais vulnerável a determinadas enfermidades e, também, mais sensível a determinados factores externos (como sejam a luz e o ruído).
Neste sentido, a prematuridade pode classificar-se, segundo a idade gestacional, da seguinte forma:
Prematuridade Limite: compreende o grupo de bebés nascidos entre a 37ª e a 38ª semanas de gestação;
Prematuridade Moderada: pode ser definida quando o bebé nasce entre 31ª e 36ª semanas; Prematuridade Extrema: Os recém-nascidos pré-termo extremo, são definidos como aqueles cuja idade gestacional é menor ou igual a 30 semanas, apresentam, como consequência desta maior imaturidade, problemas mais frequentes e mais graves, sobretudo os menores que 27 semanas.
Um bebé prematuro merece, assim, cuidados redobrados, uma vez que não teve a oportunidade de completar todo o processo de maturação biológico, dentro do útero da mãe.
No que se refere ao seu aspecto físico, destacam-se como principais características, as seguintes:
-Tamanho pequeno;
- Baixo peso ao nascer;
- Pele fina, brilhante e rosada, por vezes coberta por lanugo (penugem fina);
- Veias visíveis sob a pele;
- Pouca gordura sob a pele;
- Cabelo escasso;
- Orelhas finas e moles;
- Cabeça grande e desproporcionada relativamente ao resto do corpo;
- Músculos fracos e actividade física reduzida
- Reflexos de sucção e de deglutição reduzidos
Os bebés prematuros, e dada a imaturidade que os caracteriza, podem mais facilmente adoecer. O risco associado a esta situação revela-se mais elevado quanto maior foi o grau de prematuridade e menor for o seu peso, muito em particular nos casos em que apresentam um peso inferior a 1500g.

É muito importante que os pais de um bebé prematuro conheçam a patologia própria destes bebés. Para isso é necessário que exista uma boa comunicação entre estes pais e as equipas médicas e de enfermagem que se encontram encarregues de cuidar do bebé. Aos pais deverá ser dada a confiança suficiente, para que possam expor livremente as suas dúvidas e preocupações, assim como, deverão ser criadas todas as condições para que os mesmos possam usufruir do seu bebé, desenvolvendo-se, desta forma, laços afectivos fortes, que tão importantes são para ambas as partes.

O que é a icterícia?


Este problema que afecta grande parte dos recém-nascidos é um fenómeno físico provocado pela pouca maturidade do organismo do bebé. A icterícia revela-se através da coloração amarelada da pele e dos olhos do bebé e é um transtorno passageiro que em poucos dias desaparecerá mas, em muitos poucos casos – podemos mesmo dizer raros – poderá também representar um risco para o bebé e, nesse caso, será necessário medicação para a debelar.
Existem vários tipos de icterícia neonatal, com diferentes causas e como tal, diferentes tratamentos.
A icterícia fisiológica
É a mais comum das icterícias e afecta grande número de bebés recém-nascidos. Neste caso a doença está relacionada com a imaturidade do organismo do bebé que ainda não está preparado para processar todas as transformações biológicas após o seu nascimento.
Como ainda se está a adaptar ao novo meio ambiente, é normal que surjam algumas alterações inéditas para a sua limitada vivência fora do útero.
O que acontece é que, ao nascer, o bebé perde muitos glóbulos vermelhos formados essencialmente por hemoglobina fetal. Neste momento e para que haja uma oxigenação de todas as células do seu corpo, o organismo produz muito mais glóbulos vermelhos.
Se o fígado, elemento filtrante desses glóbulos vermelhos ainda está imaturo e não consegue eliminar a substância resultante dessa destruição dos glóbulos vermelhos, há acumulação de bilirrubina. Esta substância espalha-se pelo sangue e reparte-se pelo corpo do bebé, dando-lhe uma cor amarelada.
Esta icterícia não necessita de tratamento médico já que ao fim de uma semana, se tanto, desaparece. Na realidade costuma manifestar-se ao fim do segundo ou terceiro dia e desaparece antes do fim da primeira semana.

Icterícia por incompatibilida de sanguínea
A icterícia neonatal representa riscos para o recém-nascido, pode surgir devido ao facto da mãe ter o factor Rh diferente do seu filho. Ou seja, se a mãe tiver o factor Rh negativo e o filho tiver o factor Rh positivo, existe uma incompatibilidade. Na realidade, este problema está, hoje em dia, quase debelado já que a prevenção é cada vez maior e as terapias são cada vez mais eficazes. O que pode acontecer é que durante o parto, exista a possibilidade de que o sangue da mãe se misture com o do bebé e, de imediato, o organismo materno cria anticorpos contra o Rh diferente.
Se, nesta gravidez o problema não surge porque a quantidade de anticorpos criados não afectam significativamente o recém-nascido, o mesmo não se poderá dizer numa próxima gravidez. Aí, mal os anticorpos da mãe detectem a existência do factor diferente, para os quais foram produzidos, “atacam”. Após o parto e para evitar anticorpos no futuro, o médico pode ministrar imunoglobulina Anti-Rh. Se a prevenção não foi feita num parto anterior (o que em geral não acontece), o bebé poderá contrair icterícia e consequente anemia.

Neste caso, o médico prescreverá um destes tratamentos:
Fototerapia

Se a bilirrubina atinge valores entre os 14 e os 19 miligramas, coloca-se a criança numa cama especial com uma luz azul (é uma luz com um determinado comprimento de onda) durante umas 12 horas. Durante este período os olhos do recém-nascido deverão estar tapados e a terapia poderá ser interrompida de duas em duas horas para que a mãe amamente o bebé.
Transfusão sanguínea
Quando a bilirrubina é superior a 20 miligramas, os médicos optam por substituir totalmente o sangue do bebé (exanguineotransfusão) mas, esta terapêutica já é muito rara.
Pode também acontecer que haja uma incompatibilidade do grupo sanguíneo da mãe e do recém-nascido. Se a mãe pertence ao grupo 0 e o recém-nascido pertence ao grupo A, B ou AB, produz-se uma incompatibilidade. Nestes casos o pediatra limita-se a vigiar o recém-nascido para o caso de ser necessário prestar-lhe os cuidados médicos.
Icterícia causada pelo leite materno
A causa desta icterícia ainda não está completamente esclarecida mas presume-se que a presença da hormona pregnandiol e o aumento dos ácidos gordos poderão ser os factores que ajudam a manter esta icterícia, mas há recém-nascidos com as mesmas características em que a icterícia não é detectada. A icterícia causada pelo leite materno, não surge normalmente antes da primeira semana de vida.
Nessa altura a bilirrubina pode alcançar valores extremamente altos de 30 mg/dl e pode permanecer assim semanas ou até mesmo meses.
Para contrariar esta situação deverá ser interrompida a amamentação por um período de 24 a 48 horas.
Deste modo, assinala-se um rápido decréscimo dos níveis anteriores mas é também possível que ao amamentar novamente, esses valores voltem a subir mas não tanto como anteriormente. Neste caso, espera-se normalmente que a icterícia desapareça espontaneamente.
As doenças metabólicas como o hipotiroidismo e a diabetes na mãe, podem provocar icterícia neonatal. A icterícia é, hoje, controlada por qualquer pediatra e se por acaso o seu filho vier a sofrer dela, poderá ter a certeza de que o pediatra irá tratá-lo o melhor possível e dentro de alguns dias terá desaparecido, podendo desfrutar da companhia do seu filho sem qualquer problema.

Fonte: Revista Mãe Ideal nº11

sábado, 26 de maio de 2007

Toxoplasmose na Gravidez

O que é a toxoplasmose? A toxoplasmose é uma infecção que pode pôr em perigo a saúde do seu bebé.
É causada por um parasita, o Toxoplasma gondii. Este parasita multiplica-se no intestino dos gatos, pelo que pode encontrar-se em fezes de gatos, e é preciso ter especial cuidado com a manipulação das “caixas” de dejectos destes animais.
A mulher grávida pode ser contaminada durante este processo ou em contacto com a terra por onde circulem gatos, e existam fezes, que contém oocistos libertados pelo parasita. Os oocistos resultam do ciclo sexuado do parasita que ocorre apenas nos intestinos dos felinos (não acontece com os cães, por exemplo).
A mulher grávida deve estar atenta porque também pode ser contaminada pela ingestão de alimentos mal cozinhados como a carne mal passada de animais que contenham este parasita. Além disso, as pessoas que trabalham em jardinagem ou mexem habitualmente em carne crua correm também riscos de contrair toxoplasmose.
O que acontece se eu apanhar toxoplasmose?
Os adultos habitualmente saudáveis não apresentam sintomatologia quando são infectados.Os sintomas são raros, podendo assemelhar-se a gripe vulgar. No entanto se for infectada durante a gravidez, pode passar a infecção ao seu bebé. O bebé pode não desenvolver nenhuma doença, ou ficar seriamente doente afectando sobretudo o cérebro e os olhos.
Se foi infectada antes da gravidez, 6 a 9 meses antes, com o Toxoplasma gondii, vai tornar-se imune. A infecção não se tornará a reactivar durante a gravidez e por isso raramente existe risco para o bebé.

Como sei se tenho toxoplasmose?
Podemos realizar uma análise ao seu sangue para ver se teve contacto recente ou passado com o parasita, através da determinação dos anticorpos anti IgG e a IgM para o Toxoplasma gondii. Esta análise deve ser efectuada o mais cedo possível para evitar erros de interpretação, porque o período mais perigoso para apanhar toxoplasmose é durante o 1º trimestre de gravidez. De preferência deve ser efectuada antes da gravidez ou o mais cedo possível.Se não fizer a análise e não souber se está imunizada ou não, deve tomar todas as precauções para evitar a infecção, protegendo o seu bebé.

Como posso evitar a toxoplasmose?
Não deixar o seu gato sair para evitar a sua contaminação durante a gravidez e se possível ter alguém que ajude no tratamento dos dejectos do seu gato.Se tiver mesmo de o fazer, deve usar sempre luvas e evitar a aspiração durante o tratamento da caixa de dejectos, que deve ser mudada diariamente e passada por água a ferver. Os oocistos demorarão 1 dia a tornarem-se infecciosos.

Cuidados a ter:
Lavar sempre bem as mãos depois de tratar dos dejectos do gato.
Usar sempre luvas na jardinagem, e lavar muito bem as mãos depois.
Evitar moscas que podem disseminar a infecção tocando nos alimentos após contacto com terra contaminada.Cozinhar muito bem a carne pelo menos 15 a 20 m antes de a consumir.
Evitar comer carne mal passada, ovos crus, vegetais mal lavados e frutas não descascadas.
Não beber leite não pasteurizado.Ter sempre o cuidado de lavar as mãos antes de comer e após manuseamento de material suspeito

E se eu apanhei toxoplasmose?
No caso da análise sugerir a infecção recente, (nunca podemos garantir a datação da infecção mas se após 3 semanas o nível do anticorpo anti-toxoplasma IgG duplicar isto é muito provável), temos de despistar a infecção no bebé.
Para isso, actualmente fazemos a pesquisa do Toxoplasma gondii no líquido amniótico, pelo que terá de fazer uma amniocentese, nunca antes de 4 semanas após a suspeita do contacto da mãe e nunca antes das 18 semanas de gravidez.
Existem sinais ecográficos que nos indicam também a suspeita de infecção no feto.O bebé deve ser seguido até ao primeiro ano de vida pois em cerca de 1/3 das situações não conseguimos fazer o diagnóstico antes de nascer.
Existe tratamento para a mãe e para o bebé, que evita formas mais graves ou mesmo o aparecimento da doença dependendo da precocidade do diagnóstico.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Ajude o seu filho a comunicar.


A linguagem é uma ferramenta de comunicação do ser humano, permitindo-lhe interagir com o mundo e com os outros através de símbolos verbais e acústicos.
O ser humano inicia o seu processo de comunicação muito cedo, antes mesmo de nascer, quando ainda está no ventre materno.
Os factores Embora existam diversas teorias acerca do desenvolvimento da linguagem, sabe-se que o seu processo depende de factores como a idade, o nível de maturação do sistema nervoso, o desenvolvimento cognitivo, as funções dos processos de simbolização e de pensamento e os níveis de desenvolvimento nos campos social e emocional, ou seja, das interações da criança e do seu meio.
As etapas É importante salientar que as etapas do desenvolvimento da linguagem podem variar de criança para criança, uma vez que cada uma possui o seu próprio ritmo de aprendizagem.
A estimulação da linguagem e consequentemente das capacidades intelectual e social da criança, pode ser feita pelos pais através de jogos e brincadeiras. Há diversas actividades lúdicas que estimulam a linguagem de uma forma agradável para a criança.
Como estimular a linguagem da criança antes dos 2 anos
-Conte-lhe histórias de livros
-Fale-lhe de modo simples e claro
-Proporcione-lhe experiências para estimular a fala e o desenvolvimento da linguagem: passeios, tarefas domésticas em conjunto, visionamento de filmes, etc.
-Converse sobre os lugares novos antes de os visitar, durante o passeio e no regresso a casa
-Olhe-a nos olhos quando falar com ela
-Imite e identifique sons, por exemplo de animais, de sirenes, de portas rangendo, da água e do vento, etc.
-Descreva o que a criança está a fazer, a sentir, a ouvir ou a observar
-Torne estas experiências de falar e escutar agradáveis, importantes e divertidas para a criança -Elogie a comunicação da criança
Como estimular a linguagem da criança de 2 anos
-Deixe-a ouvir CDs e ver filmes infantis
-Elogie a sua comunicação
-Descreva as actividades que ela realiza, acrescentando novas palavras
-Utilize palavras novas em várias situações (ampliação de vocabulário)
-Proporcione-lhe novas experiências, como teatro, cinema, circo, etc. e fale sobre elas
-Leia-lhe histórias
Como estimular a fala e a linguagem da criança de 3 anos
-Introduza palavras novas no seu vocabulário, enquanto brinca com ela
-Ensine-lhe as relações entre palavras, objectos e ideias
-Ensine-a a contar histórias, utilizando livros e desenhos
-Permita que brinque com outras crianças
-Leia-lhe histórias -Dê-lhe atenção quando ela fala
-Faça jogos com rimas
Como estimular a fala e a linguagem da criança de 4 anos
-Ajude-a a classificar objectos e coisas, explicando-lhe a razão de pertencerem a uma determinada categoria
-Converse com ela sobre coisas que ela possa fazer
-Ensine-a a usar o telefone corretamente
-Permita que ajude a planear actividades tais como Natal, aniversários, um jantar especial, etc. -Atribua-lhe mais responsabilidades
-Leia-lhe histórias cada vez maiores
-Estimule-a a criar e contar histórias
-Mostre interesse no desenvolvimento da sua linguagem e do seu pensamento
Como estimular a fala e a linguagem da criança de 5 anos
-Incentive-a a usar a sua linguagem para expressar os seus sentimentos, ideias, sonhos, desejos e medos
-Permita que ela faça desenhos novos livremente com lápis de carvão, lápis cera, tintas, etc.
-Proporcione-lhe oportunidades de aprender canções, rimas ou versos
-Leia-lhe contos e histórias maiores
-Fale com ela sobre temas variados sem utilizar termos e expressões infantis
-Dê-lhe atenção quando fala, levando em conta que a criança entende mais do que é capaz de verbalizar
Como estimular a fala e a linguagem da criança de 6 anos
-Leia-lhe histórias e peça-lhe que as reconte -
Ajude-a a escrever o seu próprio livro de histórias com desenhos e ilustrações
-Estimule-a a representar diferentes personagens de histórias
-Proponha-lhe jogos que envolvam raciocínio
-Dê-lhe tarefas em que seja necessário seguir algumas instruções
-Deixe-a cozinhar, utilizando livros de receitas infantis, com passos e instruções simples
-Assista com ela a programas de televisão e vídeos, pedindo que conte sobre o que viu e que mais gostou
-Permita que participe em discussões familiares e escute a sua opinião
-Ajude-a a conhecer e utilizar novas palavras e conceitos
No caso de existir alguma suspeita dos pais em relação a um atraso na linguagem, estes devem consultar um especialista que poderá avaliar correctamente a situação, tendo em consideração o ritmo de desenvolvimento da criança e todos os aspectos intervenientes neste processo.

Refluxo gastro-esofágico nos bébés

Desde sempre os bebés têm vomitado. É algo que todos os pais já tomaram como certo.
Mas o que causa esta situação? Durante os primeiros meses de vida é muito comum que os bebés regurgitem ou mesmo vomitem o que comeram e a causa mais comum destes vómitos é o refluxo gastro-esofágico.
Este problema fica a dever-se ao mau funcionamento de uma válvula que existe na entrada do estômago chamada cárdia. Normalmente esta válvula fecha-se depois da passagem dos alimentos, impedindo o retorno à boca pelo esófago.
Acontece que na maioria dos recém-nascidos esta válvula não funciona em condições e permanece aberta, ou abre-se com facilidade, mesmo quando o bebé tem o estômago cheio. Resultado: logo que a criança se deita ou quando a pressão abdominal aumenta, ao tossir, a criança vomita. É o retorno do conteúdo do estômago através do esófago que se designa por refluxo gastro-esofágico.
No entanto, nem todos os vómitos se devem a este problema, uma vez que pode haver apenas regurgitação de uma pequena quantidade do conteúdo gástrico, sem que se dê qualquer esforço. O vómito de refluxo já tem uma maior quantidade de matéria e é acompanhado de náuseas, dores ou contracção muscular toráxica. Consoante os casos, o refluxo pode ser dividido em normal ou patológico.
O refluxo normal acontece em bebés saudáveis, sem que lhes causem qualquer lesão, após a mamada e a intensidade deste regurgito varia sempre de criança para criança. O refluxo normal pode ter diversos factores que predispõem ao seu aparecimento sendo o mais normal um excesso de ar deglutido durante a mamada, que ao sair do estômago traz consigo o leite, o que pode ser evitado com uma forma de mamar correcta ou fazendo o bebé arrotar.
A mãe deve certificar-se que o bebé coloque dentro da boca toda a parte escura do seio (a auréola) e não apenas o bico, não deixando assim espaço para a entrada do ar. Quando usar o biberão, deve colocá-lo bem levantado, (quase em pé) de forma que a região do bico esteja preenchida totalmente com leite e o líquido deve apenas gotejar e não jorrar.
Depois de alimentado, deve fazer o bebé arrotar para retirar o excesso de ar, bastando para tal colocá-lo em pé junto do tórax, com as costas voltadas para a frente, como se ele estivesse a olhar por cima do ombro de quem o carrega. Com uma das mãos dá-se umas pancadinhas leves e repetidas nas costas do bebé, durante alguns minutos para forçar a saída do ar eventualmente engolido. Se ele não arrotar significa que efectuou bem a mamada e não engoliu ar.
Depois da alimentação, a criança deve ser mantida em posição erecta durante cerca de 30 minutos. Evite ainda abanar a criança depois da mamada e pressionar o abdómen quando estiver a trocar as fraldas.
Nas crianças que já fazem uma alimentação variada, é necessário ter em atenção que os alimentos devem ser dados em pequenas doses, várias vezes ao dia. Pode dar-lhe todas as frutas, arroz, esparguete, pão, carne magra e legumes. A evitar são os citrinos, refrigerantes, chocolate, açúcares concentrados (e rebuçados, doces, etc.), iogurtes, chás e cafés, produtos com tomate, fritos e comidas condimentadas.
Outras causas de vómitos ‘normais’ ou de regurgitação incluem alimentação forçada e choro excessivo da criança. A grande maioria dos casos desaparece espontaneamente nos primeiros meses de vida. O refluxo patológico é sempre acompanhado de outros sintomas ou sinais, como aumento excessivo de peso, perda de apetite, problemas respiratórios (pneumonias de repetição, pieira no peito, laringites, otites e sinusites) e choro excessivo e injustificado do bebé, entre outros.
Alguns destes sintomas são causados pela esofagite (inflamação do esófago), que se deve ao contacto com conteúdo ácido do estômago, ou pela entrada deste material nas vias respiratórias. Nem sempre o diagnóstico é fácil porque estas perdas de ácido podem ser microscópicas e logo, dificilmente detectadas sem a ajuda de análises e testes especiais.
Há ainda a considerar outros factores causadores do refluxo como as causas infecciosas, metabólicas, malformações ou alergia ao leite de vaca, intolerância a lactose, entre muitas outras.
Além destas causas existe uma outra ainda a ter em conta. Trata-se de um estreitamento que surge na saída do estômago para o intestino numa região chamada piloro. Esta doença é conhecida como estenose hipertrófica do piloro e é hereditária, o que significa que pode haver outros casos na família.
A doença ocorre com muito mais frequência em primogénitos e caracteriza-se por vómitos que se iniciam por volta dos 21 dias de vida e que vão piorando gradualmente. Pode levar à desnutrição e à desidratação e o único tratamento passa pela cirurgia. O tratamento do refluxo patológico depende da sua intensidade e das complicações que acarreta para a criança. Pode incluir medicamentos, alterações na alimentação e na posição para dormir e até cirurgia nos casos mais graves.
De um modo geral, este problema melhora com o passar dos meses e desaparece por volta do primeiro ano de idade.

In: www.abcdobebe.com

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Brinquedos seguros


Siga as recomendações da APSI e escolha brinquedos seguros para as crianças


* Crianças com menos de 1 ano
Brinquedos que chiam. Ver se existe alguma válvula que se possa destacar; ter atenção ao ruído que produz, uma vez que pode atingir níveis elevados junto ao ouvido do bebé que podem ser prejudiciais. Elásticos que atravessam as camas.
Só deve ser utilizados até perto dos cinco meses, porque mediante a capacidade do bebé se pôr de gatas podem apresentar um risco de asfixia.Rocas e Chocalhos.
Não devem ter cabos compridos (que podem magoar a boca ou os olhos).
O ideal é que tenham cabos largos e arredondados, e sejam leves.Caixas de Música e outros brinquedos com fios ou cordas.
É preciso ter atenção aos fios (que deverão ter, no máximo, 220 mm), assim como à altura do som e ao peso.Cubos para empilhar e outros. Ter atenção ao peso e à resistência, uma vez que nesta idade os bebés acham imensa piada ao atirar objectos para o chão.

* Crianças de 1 a 3 anos
Carrinhos, triciclos, cavalos de pau. Ter atenção ao tamanho do brinquedo face à dimensão do quarto. E, durante a sua utilização, estar alerta para a proximidade de escadas, piscinas, lareiras, etc..Brinquedos a pilhas.
Verificar se o compartimento das pilhas está devidamente vedado (inacessível aos dedos hábeis das crianças).Livros. Ter atenção às peças pequenas que se possam destacar
.Carrinhos, Comboios. Cuidado com as rodas e pneus que se destacam facilmente.Bonecas. Ter em atenção o tamanho dos acessórios, sapatos, bijuterias, etc..Peluches.
Devem ser macios, laváveis e resistes, sendo que este último item pode ser testado com a manipulação do boneco que permite verificar se larga pêlo, se os olhos, os botões e outras peças podem ser engolidas ou aspiradas para os pulmões.
E não devem ter pêlo comprido, caudas ou cabelos.Brinquedos com bolas esféricas ou ovóides. Manter a criança sob vigilância para evitar que o engula e bloqueie as vias respiratórias.

* Crianças dos 3 aos 6 anos
Imitação dos adultos. Tem atenção aos mais novos em actividades que envolvam réplicas de objectos (pratos, talheres, sapatinhos) e de alimentos vários.
Tábuas e ferros de engomar. Ter cuidado com os mecanismo de dobragem, o peso e o bico do ferro.Lápis, feltros, plasticina. Verificar os componentes e a existência da Marcação CE.
Tesoura e jogos de colagem. Optar por tesouras sem bicos e colas não tóxicas.Jogos de construção. Ter atenção ao tamanho das peças (mesmo nesta idade constituem perigo de asfixia) e à presença dos mais novos.

* Crianças com mais de 6 anos
Skates, trotinetes, patins. Comprar o equipamento completo (capacetes, luvas e joelheiras), verificar o cumprimento das regras de segurança e a presença da marcação CE, e assegurar a existência de um local onde possam ser utilizados sem perigo.
Pistolas com projécteis ou fulminantes. Ter em atenção a projecção de peças e o nível do ruído.Espadas. Cuidado com os bordos cortantes e pontas demasiado aguçadas ou com bico, que podem magoar os olhos.Máscaras e disfarces.
Ter atenção ao uso de roupas largas, cabelos compridos,... junto ao fogo.Bóias. Nunca deixar a criança sozinha, uma vez que ela pode virar-se com facilidade.Baloiços e escorregas de Jardim. Verificar o cumprimento das normas de segurança, a estabilidade dos equipamentos e a necessidade de manutenção.

Crianças e jovens em risco vão integrar base de dados


Acelerar, de forma significativa, o conhecimento sobre a real situação» das crianças e jovens «potencialmente em risco» para que se possam tomar medidas. Este é principal desígnio da base de dados que está a ser criada pelo Governo e deverá entrar em funcionamento "nos próximos meses", anunciou o ministro da Solidariedade Social, escusando-se a avançar datas.
Vieira da Silva, que falava aos jornalistas à margem da Conferência “Childcare” (iniciativa do PES Activists Portugal que decorreu recentemente em Lisboa), avançou apenas que a base de dados conterá informação sinalizada por instituições como as comissões de protecção de crianças e jovens em risco, tribunais, escolas, unidades de saúde e serviços da Segurança Social. E que a sua "utilização será restrita" às entidades que lidam com a problemática, como as comissões de protecção, polícias, serviços de saúde ou de educação.


«Em cada casa que o Rafa entrar uma criança está a ajudar»

«Em cada casa que o Rafa entrar uma criança está a ajudar».
Este é o lema da nova campanha de sensibilização e angariação de fundos para as Aldeias de Crianças SOS, lançada a 3 de Maio.
Apadrinhado pelo apresentador de televisão José Carlos Malato, “o Rafa pretende sensibilizar o público em geral para o trabalho desenvolvido pelas Aldeias SOS, que tem como objectivo ajudar as crianças desprotegidas, dando-lhes um lar e uma família onde possam ser amadas, respeitadas e cuidadas”, explica o o director-geral da Associação Aldeias de Crianças SOS Portugal, Nuno Tavares, acrescentando que este “é um trabalho conjunto que só é possível levar a cabo com o contributo de todos”.
Onde está o Rafa? Está à venda por 5 €,
Para ajudar, basta comprar a mascote está à venda, até Dezembro, nos centros comerciais e de lazer da Sonae Sierra, Vasp, Modelo, Continente, papelaria Fernandes e nos principais hospitais públicos de Norte a Sul do país.
As receitas revertem a favor das Aldeias SOS para o desenvolvimento e alargamento dos seus projectos, assim como para ajudar a suportar os custos anuais inerentes às actividades das Aldeias.
Com o pequeno gesto de levar o Rafa para sua casa, estará a ajudar uma grande causa.

Meu 1º Festival

O “Meu 1º Festival” é um projecto inédito a nível mundial que de 28 de Junho a 01 de Julho, vai juntar no mesmo espaço as personagens preferidas dos mais novos.
O evento, produzido pela Elec3city, irá decorrer no Parque dos Poetas e conta com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.
Durante quatro dias, o “Meu 1º Festival” vai reunir pela primeira vez num só espaço muitos dos heróis que fazem parte do imaginário das crianças, com muita música e diversão.
O Noddy, o Bob o Construtor e o Ruca são algumas das personagens já confirmados e que vão marcar presença neste festival.
Muitos outros serão anunciados em breve.
Num recinto com cerca de 93 mil metros quadrados, o “Meu 1º Festival” terá ainda diversos espaços onde os mais novos vão poder cantar, brincar, cumprimentar e tirar fotografias com os seus heróis.
Para além disso, existirão ainda áreas de restauração e serviços para que crianças e pais se sintam sempre confortáveis.
Promover a interacção das crianças com os seus ídolos, proporcionar inúmeros momentos lúdicos e educativos, procurando transmitir sempre valores positivos e mensagens pedagógicas são os principais objectivos do “Meu 1º Festival”.

Cada bilhete de entrada no recinto terá validade de 1 dia (das 9h às 21 horas).
No entanto, os espectáculos que decorrem no palco principal do “Meu 1º Festival” terão duas sessões: manhã (10H00) e tarde (15H30).
Cada das sessões será composta por vários espectáculos. Noddy, Bob o Construtor e Ruca já estão confirmados.
Os portadores de bilhete terão a possibilidade de assistir a uma das sessões do palco principal (consoante a opção do visitante e a lotação do espaço) e acesso a todas as outras áreas temáticas do recinto, usufruindo de inúmeras actividades lúdicas e educativas
Idade Mínima: 2
Início de venda de bilhetes: 13-04-2007
Fim de venda de bilhetes: 01-07-2007
Duração do espectáculo: 720 minutos

Compra de bilhetes em:http://www.pavilhaoatlantico.pt/site/pavatl_agenda_01.asp?eventoid=224

domingo, 20 de maio de 2007

Os direitos do pai


O pai trabalhador tem direito a:

Subsídio de paternidade, atribuído durante a licença de 5 dias úteis, seguidos ou interpolados, a gozar no primeiro mês a seguir ao nascimento do filho.

Subsídio de paternidade atribuído durante o período igual àquele a que a mãe teria, ainda, direito, depois do parto, no caso de:
- Incapacidade física ou psíquica da mãe e enquanto a mesma se mantiver;
- Morte da mãe (o período mínimo assegurado ao pai é de 30 dias);
- Decisão conjunta dos pais (o período mínimo obrigatório para a mãe trabalhadora é de 6 semanas).

Subsídio por licença parental, atribuído nos primeiros 15 dias, ou período equivalente, a gozar imediatamente a seguir à licença de maternidade ou paternidade ou aos 5 dias úteis. (A remuneração é sempre de 100%, excepto se pai e mãe tiverem optado por uma licença de maternidade de cinco meses. Nesse caso a remuneração é de 80%.)

Registo de nascimento nas maternidades


Projecto «Nascer Cidadão»
Já existem cinco maternidades portuguesas que passaram a disponibilizar um serviço de registo de nascimentos na própria unidade saúde, num projecto a que o Ministério da Justiça chamou «Nascer Cidadão». Para os pais das crianças que nascerem nestas maternidades deixa de ser necessário a deslocação à conservatória. Se, por algum motivo, os pais não fizerem o registo de nascimento na maternidade podem continuar a fazê-lo na conservatória nos 20 dias seguintes ao nascimento do bebé.

Para já, as maternidades que disponibilizam o serviço são:
- Maternidade de Júlio Diniz, no Porto
- Maternidade Bissaya Barreto, em Coimbra
- Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa
- Hospital Garcia de Orta, em Almada
- Hospital Distrital de Faro

A segunda fase do projecto, com conclusão prevista até Setembro de 2007, pretende alargar o registo de nascimentos a outras seis maternidades:
- Hospital de São Marcos, em Braga
- Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães
- Hospitais Universitários de Coimbra
- Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (Hospital São Francisco Xavier)
- Hospital de Santa Maria, em Lisboa
- Hospital Padre Américo, em Penafiel
Depois de Setembro de 2007, o Nascer Cidadão será progressivamente alargado aos restantes distritos do País e Regiões Autónomas. E, além do registo de nascimento, será possível inscrever o bebé imediatamente na Segurança Social e no Serviço Nacional de Saúde.

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