
O que é que acontece no parto?
O parto é constituído por três etapas: dilatação, expulsão e dequitadura.
Dilatação: O colo do útero, por onde o bebé passa para sair, começa a encurtar e a dilatar até cerca de dez centímetros. As contracções tornam-se cada vez mais regulares e próximas. É o período mais demorado do trabalho de parto, podendo demorar de 12 a 16 horas, por vezes mais, num primeiro filho.
Se lhe apetecer levantar e andar, pergunte à enfermeira se o pode fazer. Quando estiver deitada, procure virar-se para o lado esquerdo, para facilitar uma melhor oxigenação do feto.No início e durante a contracção, deve inspirar profundamente pelo nariz, como se estivesse a “cheirar uma flor ”, e expelir o ar pela boca, como para “apagar uma vela”. Quando a contracção terminar, inspire e expire profundamente. No intervalo das contracções, respire normalmente, relaxando o mais possível.
Expulsão: Começa quando a dilatação estiver completa. Pode demorar de 20 a 40 minutos no primeiro filho. O feto desce ao longo da bacia e acaba por sair para o exterior através da vagina e da vulva. Pode ser necessário efectuar um pequeno corte do períneo (espaço entre a vagina e o ânus), para facilitar a saída do feto e evitar “rasgaduras” perineais ou do ânus.
A sua ajuda na fase de dilatação é preciosa. Procure seguir as instruções que lhe são dadas.
Em cada contracção, inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz força. A seguir, expire. Aproveite o intervalo entre duas contracções para descontrair e recuperar as forças.
Dequitadura: Depois do nascimento do bebé, a placenta e as membranas que envolveram o feto saem por si (se não saírem, o médico tira-as). Deve permitir que lhe massajem a barriga para ajudar a placenta a desprender-se do útero.
A seguir, se tiver sido necessário cortar o períneo durante o parto, há que fazer a sutura (coser) do corte. Não vai doer porque a zona estará anestesiada.
Após o parto, deve ficar deitada de barriga para cima. Se sentir que está a perder muito sangue, chame a enfermeira.
O parto é constituído por três etapas: dilatação, expulsão e dequitadura.
Dilatação: O colo do útero, por onde o bebé passa para sair, começa a encurtar e a dilatar até cerca de dez centímetros. As contracções tornam-se cada vez mais regulares e próximas. É o período mais demorado do trabalho de parto, podendo demorar de 12 a 16 horas, por vezes mais, num primeiro filho.
Se lhe apetecer levantar e andar, pergunte à enfermeira se o pode fazer. Quando estiver deitada, procure virar-se para o lado esquerdo, para facilitar uma melhor oxigenação do feto.No início e durante a contracção, deve inspirar profundamente pelo nariz, como se estivesse a “cheirar uma flor ”, e expelir o ar pela boca, como para “apagar uma vela”. Quando a contracção terminar, inspire e expire profundamente. No intervalo das contracções, respire normalmente, relaxando o mais possível.
Expulsão: Começa quando a dilatação estiver completa. Pode demorar de 20 a 40 minutos no primeiro filho. O feto desce ao longo da bacia e acaba por sair para o exterior através da vagina e da vulva. Pode ser necessário efectuar um pequeno corte do períneo (espaço entre a vagina e o ânus), para facilitar a saída do feto e evitar “rasgaduras” perineais ou do ânus.
A sua ajuda na fase de dilatação é preciosa. Procure seguir as instruções que lhe são dadas.
Em cada contracção, inspire profundamente e, depois, não deixe sair o ar enquanto faz força. A seguir, expire. Aproveite o intervalo entre duas contracções para descontrair e recuperar as forças.
Dequitadura: Depois do nascimento do bebé, a placenta e as membranas que envolveram o feto saem por si (se não saírem, o médico tira-as). Deve permitir que lhe massajem a barriga para ajudar a placenta a desprender-se do útero.
A seguir, se tiver sido necessário cortar o períneo durante o parto, há que fazer a sutura (coser) do corte. Não vai doer porque a zona estará anestesiada.
Após o parto, deve ficar deitada de barriga para cima. Se sentir que está a perder muito sangue, chame a enfermeira.
O que é a anestesia epidural?
É uma técnica utilizada para o tratamento da dor no parto. Consiste na introdução de um cateter (tubo) na coluna lombar (espinha), através do qual são administrados os medicamentos.
Este procedimento não é doloroso para a grávida, porque antes é feita uma anestesia local da pele. No entanto, a sua colaboração é preciosa para o sucesso da técnica. Colabore com a enfermeira e a anestesista, fazendo o que elas lhe recomendarem.
Após a analgesia, as contracções do útero e o trabalho de parto continuam a evoluir. Estará desperta, mas sem dores. Vão sendo dadas doses de analgésico, de duas em duas horas, ou sempre que se julgue necessário, até o bebé nascer. Deste modo, estará pronta a colaborar e a fazer a força necessária para o nascimento do bebé, sem a dor incomodativa.
Que cuidados devo ter após o parto?
Os cuidados de higiene pós-parto são importantes para o seu bem-estar e para acelerar a cicatrização do períneo.
Cerca de seis horas após o parto, uma enfermeira irá ajudá-la a levantar. Se não sentir tonturas ou dores de cabeça fortes, pode ir à casa de banho e caminhar um pouco. Podem colocar-lhe um saco com gelo na zona da sutura (costura), nas primeiras 24 horas pós-parto, para ajudar a reduzir o edema (inchaço) da zona e facilitar a cicatrização.
É importante tomar banho diário, manter limpa a zona genital e mudar com muita frequência (de quatro em quatro horas) os pensos higiénicos. É normal, nos primeiros dias a seguir ao parto, ter perdas de sangue vaginal que, a pouco e pouco, vão diminuindo de quantidade.
Aproveite para descansar nos períodos em que o bebé dorme, deitando-se, de vez em quando, de barriga para baixo.
Antes de regressar a casa esclareça todas as suas dúvidas e informe-se sobre quando levar o bebé para efectuar o “teste do pézinho”, à primeira consulta do pediatra e como registá-lo.
É normal que se sinta ansiosa, insegura e com alterações repentinas de humor e disposição durante as primeiras semanas após o parto. Mas se esses sintomas persistirem ou se agravarem deverá falar com a equipa médica que a acompanha.
5 comentários:
Informações preciosas sem dúvida... mas algumas não estão basedadas em evidências científicas. Infelizmente, a medicina que hoje se pratica nomeadamente na de assistência ao parto não respeita as recomendações da OMS para o atendimento ao parto normal.
"A sua ajuda na fase de dilatação é preciosa. Procure seguir as instruções que lhe são dadas."
A mulher não precisa de instruções para parir, o seu corpo está preparado para o nascimento é como qualquer outro processo fisiológico. A mulher precisa é de deixar o seu corpo ir, de se colocar em posições que melhor conforto lhe dão na dilatação e no parto, coisa impossível na maioria dos hospitais.
O período expulsivo pode demorar mais de 40 minutos, infelizmente os médicos não foram feitos para esperar e deixar um processo fisiológico como o parto acontecer naturalmente e demorando o tempo que for preciso...
A rasgadura é sempre melhor à episiotomia, estudo científicos mostram isso uma vez que a rasgadura é ao nível superior da pele enquanto que a tesoura da episiotomia rasga tudo o que encontra, pele e músculo...
em relação à dequitadura, a placenta desprende-se por si por acção das contracções e da oxitocina natural libertada pela mulher, mas como os medicos não querem esperar que o processo se desenrole naturalmente toca a massajar a barriga (um processo doloroso)para que a coisa se processe mais rápido.
lendo atentamente este post e o outro do "parto de emergência em casa" conseguem ler-se contradições. Neste existe a necessidade de massajar a barriga para sair a placenta, no outro (mais de encontro às evidências científicas)a placenta sai logo depois do parto...
Este documento do ministério da saúde não é mais do que a visão tecnorática do parto. Eu gosto mais da visão humanista e baseada em evidências científicas, nas recomendações da OMS. Infelizmente a maioria das mulheres desconhece que existem recomendações da OMS a nivel do parto e encontram-se "domesticadas" pelas aulas de preparação pós-parto (com as respirações e posições de parto impostas)que não são mais do que lavagens cerebrais à intuição e à capacidade natural que as mulheres têm para parir...
Este documento do ministério da saúde não é mais do que a visão tecnorática do parto. Eu gosto mais da visão humanista e baseada em evidências científicas, nas recomendações da OMS. Infelizmente a maioria das mulheres desconhece que existem recomendações da OMS a nivel do parto e encontram-se "domesticadas" pelas aulas de preparação para o parto (com as respirações e posições de parto impostas)que não são mais do que lavagens cerebrais à intuição e à capacidade natural que as mulheres têm para parir...
desculpa tanto comentário... ;)
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