O meu blog.... Baby Love

Este cantinho é dedicado a todas as mães, pais, grávidas, avós e todos aqueles que vivem no "mundo dos bébés".

O blog aborda assuntos tais como saúde, comportamento, educação, sentimentos, gravidez, curiosidades e muito muito mais....

Aceitam-se sugestões, ideias e crónicas.

baby.love@sapo.pt



domingo, 20 de julho de 2008

As crianças e a Praia - cuidados a ter




Foto tirada da net
O Verão chegou, inicia-se a época balnear e com ela os perigos associados à exposição solar.
Como é do conhecimento geral, a exposição ao sol se excessiva torna-se perigosa.
A curto prazo provoca os “famosos” escaldões, as insolações, as alergias e as intolerâncias ao sol, a longo prazo é responsável pelo envelhecimento precoce da pele e aumenta o risco de cancro cutâneo.
A prevenção deve iniciar-se logo na infância, aliás as crianças têm características próprias que as tornam mais susceptíveis aos perigos do sol. Quais?
Por um lado, as crianças passam mais tempo ao ar livre do que os adultos, recebendo, em média, três vezes mais raios ultravioletas do que os pais.Por outro lado, a pele das crianças é mais sensível aos raios solares. Até aos 3 anos, a pele é muito fina e permeável, o que a torna muito sensível à desidratação e aumenta o risco de queimaduras solares.
Os melanócitos, que são as células da pele que se pigmentam sob a acção dos raios solares e assim a protegem, ainda não são suficientemente eficazes nessa função. Além disso, quando muito pequena, a criança não sabe explicar se sente frio ou calor e portanto não se irá queixar.
Mas o sol quando não em excesso é benéfico…
Sim, o sol estimula a síntese da vitamina D indispensável à mineralização dos ossos, e portanto, ao crescimento. Porém, bastam dez minutos de sol nas mãos, nos braços e no rosto da criança, duas a três vezes por semana, para que essa função se cumpra. Portanto não é justificação para que os bebés passem as tardes de verão na praia!
Na praia, como proteger as crianças do sol?
- Não expor os bebés directamente ao sol até que completem pelo menos os 1 ano de idade.
- Evitar o período de maior intensidade solar, entre as 11 e as 16 horas. Idealmente os mais pequenos deveriam ir à praia apenas até às 11 horas da manhã e ao fim da tarde.
Uma regra prática e fácil é a seguinte: se a sombra é mais pequena que o nosso corpo, está na altura de evitar o sol; se é longa e fina há que aproveitá-lo!- Enquanto brincam na areia, e principalmente nos primeiros dias de praia, as crianças devem usar uma camisola de algodão, chapéu de abas largas e fato de banho.
- Deve evitar-se deixar a criança completamente nua na praia, pois a areia nem sempre está limpa, podendo causar irritações ou infecções cutâneas.
- Utilizar sempre um protector solar com factor de protecção adequado, nunca inferior a 20 devendo ser de 25 a 30 para os bebés.
- Aplicar o protector solar 30 minutos antes de ir para a praia e reaplicá-lo de 2 em 2 horas e após o banho, mesmo que o creme seja resistente à água. Insistir nas zonas mais expostas, principalmente no rosto e nos ombros. E não esquecer áreas como as mãos, dorso dos pés, nariz, lábios e a zona em redor dos olhos.
- Oferecer frequentemente água à criança a fim de evitar a desidratação. Também se pode oferecer sumos naturais sem açúcar. São de evitar as bebidas gaseificadas, com cafeína ou ricas em açúcar porque podem agravar a desidratação.
- Ensinar às crianças os cuidados a ter com o sol e a sua importância.
Nos dias nublados também é preciso ter cuidado…
Sim, as nuvens enganam e deixam passar mais de 80 % da radiação.
Os cuidados a ter nestes dias são os mesmos que nos dias de céu limpo.
É necessário proteger a pele não só na praia, mas também nas outras actividades ao ar livre. Como?
Em primeiro lugar, vestindo a criança com roupas leves, de preferência em algodão e de cores claras. É indispensável o uso de chapéu de abas largas, pois assim protegem-se em simultâneo o couro cabeludo e os olhos.
Se optar por um boné, este deve ter sempre a pala para a frente.
Também não é má ideia a utilização de óculos de sol. Mas atenção: as lentes devem garantir a absorção dos raios ultravioletas, dos infravermelhos e da luz visível e ter a marca de garantia “CE”.Logicamente também deverá ser sempre utilizado um protector solar nas zonas do corpo que estiverem expostas.
Depois da exposição solar é necessário algum produto específico?Não.
Basta apenas um creme hidratante normal. Os leites e loções pós-solares além da hidratação têm como objectivo prolongar o bronzeado, o que não faz muita falta a uma criança. Também refrescam e acalmam a pele depois de um “escaldão”, mas se a criança necessitar desta acção é porque algo na protecção falhou.
Atenção: a pele nunca esquece! Toda e qualquer agressão, por mais pequena que seja fica sempre registada e soma-se a todas as agressões seguintes.
Nesta altura do ano não é só preocupante a exposição solar. É igualmente importante a vigilância atenta da criança, principalmente junto à água...
Os afogamentos constituem a segunda causa de morte acidental em crianças, com maior incidência nos primeiros cinco anos de vida.
Com frequência estes acidentes por submersão são causa de lesões neurológicas graves e irreversíveis nos sobreviventes.A água exerce um enorme fascínio sobre as crianças.
Elas sentem-se irresistivelmente atraídas, seja por um poça de água, um tanque ou uma piscina.
A vigilância não é apenas indispensável na praia ou piscina…Exacto.
Pois ao contrário do que muitos pensam, os afogamentos não ocorrem somente nas praias e piscinas, mas também em ambientes pouco prováveis como a banheira, o lago do jardim, um poço, o tanque de lavar roupa ou de rega, os rios, ou mesmo baldes e alguidares.
Não é necessária uma grande quantidade de água para que a criança se afogue.Quando se trata de uma criança, o drama acontece em poucos segundos.
Basta um momento de distracção, um olhar para o lado, um telefone que se atende para que uma qualquer fonte de água se possa transformar numa ameaça.
As crianças não esbracejam nem gritam: afogam-se em silêncio.
O que se pode então fazer para prevenir estes acidentes?
- Vigiar activamente e em permanência a criança dentro de água ou perto dela, de preferência por um adulto que saiba nadar.
- Esvaziar baldes e alguidares-
Escolher praias e piscinas públicas vigiadas
- Vedar a piscina, tanque de rega ou lago do jardim
.- Tapar adequadamente os poços-
Retirar da piscina todos os brinquedos flutuantes que possam atrair a criança.
- Habituar a criança a andar sempre de braçadeiras junta às piscinas
- Ensinar as crianças a nadar e a ter comportamentos seguros na água
- Os cuidados devem estender-se também às piscinas insufláveis, pois apesar de mais pequenas e levarem menos água, são igualmente perigosas. Se a cabeça cair dentro de água dificilmente a criança se levanta sozinha.
- Respeitar as bandeiras das praias e as indicações dos nadadores salvadores.
- Respeitar a segurança em embarcações e em desportos aquáticos
- Em caso de emergência ligar o 112
- Tirar um curso de socorrismo, pode ajudar a salvar uma vida. A probabilidade de uma criança sobreviver a um acidente de submersão depende da eficácia do socorro nos primeiros 10 minutos.
Lembre-se, a morte por afogamento é rápida e silenciosa…
Em resumo:
A prevenção é a melhor forma de evitar problemas;
Devemos estar sempre atentos às brincadeiras das crianças, bem como aos sintomas que apresentam para podermos actuar atempadamente
Aproveite o Verão em segurança!

Conselhos do Serviço de Pediatria do
Hospital do Espírito Santo

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uns Minutos de Leitura


Descobri um site de uma editora que quero partilhar convosco.
Chama-se Minutos de Leitura. Tem livros muito engraçados e principalmente muito educativos.
Com desenhos fantásticos, cores atractivas e personagens amorosas. Os vossos filhos vão adorar.
O site é http://www.minutosdeleitura.pt/ . Visitem-no.

E não se esqueçam de dedicar uns minutos todos os dias a ler uma história aos vossos filhos.
Eles adoram e são momentos únicos!

Birras.......... como lidar?


Transforme a birra numa prova de amor e faça o seu filho dar mais um passo em frente para a idade adulta.
A maioria das crianças entre os 18 meses e os 4 anos têm aquelas birras quase incontroláveis que deixam os seus pais sem saber como agir.
Quem não teve que enfrentar uma birra do filho em plena rua ou no supermercado ou no jantar com os colegas do trabalho? O local e o momento não poderiam ser mais inconvenientes, mas nesta fase as crianças testam ao máximo os limites dos seus pais.
A birra resulta da percepção que a criança tem de si como ser individualizado com vontades, mas que ainda não entende que para viver em sociedade tem que ceder.
Esta fase da 'afirmação do eu' faz parte do crescimento normal da criança, da conquista de uma identidade própria. Trata-se de um conflito no interior da criança entre a procura da autonomia e a dependência dos pais. É, por isso, um claro sinal de crescimento.
E é nestes momentos que muitos pais se questionam sobre as suas capacidades educativas.
A maior dificuldade que os pais enfrentam é a de conciliar a compreensão, que visa proporcionar as trocas afectivas de que ela necessita, com a necessária firmeza.
Em primeiro lugar, não se oponha se não tiver a certeza que será capaz de ir até ao fim. Se decidir enfrentar a birra, terá que agir com calma e firmeza.
Firmeza não implica ser agressivo, muito pelo contrário. Alie a firmeza à suavidade.
Nesta fase, torna-se muito importante que os pais aprendam a não ter receio de dizer 'não', deixando bem claro que o amor que sentem pelos filhos é incondicional.
A disciplina é também uma forma de amor. Pratique-a sem ignorar os gostos da criança. Não necessita de se tornar um general.
A disciplina é, depois do amor, o mais importante que se pode dar a uma criança. Explique sempre a razão do 'não': 'não, porque te podes magoar ou magoar os outros ou estragar o brinquedo...' Expresse empatia e mostre-lhe que compreende perfeitamente o que ela está a sentir: 'Quando era pequena, a avó também não me deixava comer todos os doces que eu queria e eu ficava muito triste.
Acontece que se comeres os doces todos vais ficar com uma grande dor de barriga, e a mamã gosta muito de ti e não quer que te doa a barriguinha.' Toque no seu filho numa tentativa de o reconfortar: afague os seus cabelos ou abrace-o.
É preciso que você o ensine que as birras não farão mudar a opinião dos pais e que o seu amor por ele não se alterará.
Após a birra, felicite-a por se ter decidido pelo bom comportamento.
Se mesmo assim não resultar, ignore-a por alguns minutos e continue o seu percurso.
Muitas birras terminam quando as crianças deixam de ter público.
É claro que nem sempre é possível - se, por exemplo, o fizer na via pública, poderá mesmo tornar-se perigoso.
Neste caso, será preferível conduzi-la pela sua mão e avisá-la que mais tarde será penalizada. As penas deverão ser adequadas à idade da criança e mantidas até ao fim.
No caso das birras ao deitar, repare se o ambiente não é demasiado ruidoso. Leve-o para o quarto pela mão e conte-lhe uma história.
As birras são também frequentes nas horas da refeição. Não insista ou valorize de mais a situação. Quando o seu filho tiver fome, com certeza vai comer tudo num ápice.
Numa atitude de despero pode sentir-se tentado a oferecer alimentos mais atraentes mas evite cair em tentação.A birra também permiteà criança lidar com os seus sentimentos e a auto-controlar-se. Incentive-a a fazê-lo com os seus próprios recursos. Aprender que tudo tem limites abre caminho para um convívio saudável com os outros e para uma boa integração na sociedade. As regras são fundamentais.Só com firmeza as crianças aprendem a respeitar as regras propostas pelos pais.
No mundo em que vivemos, que se rege por regras, o melhor é aprender a aceitá-las logo desde pequenino.
extraido de...... Educare - Serviço de Pediatria do Hospital de São Marcos de Braga

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