O meu blog.... Baby Love

Este cantinho é dedicado a todas as mães, pais, grávidas, avós e todos aqueles que vivem no "mundo dos bébés".

O blog aborda assuntos tais como saúde, comportamento, educação, sentimentos, gravidez, curiosidades e muito muito mais....

Aceitam-se sugestões, ideias e crónicas.

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quinta-feira, 31 de maio de 2007

Cólicas fazem sofrer recém-nascidos

Os recém-nascidos sofrem muito com as chamadas cólicas do terceiro mês. É clinicamente complicado distinguir a cólica e o choro, não raras vezes deixando os pais preocupados. Existe uma solução para este problema, mas é fundamental consultar um especialista antes de administrar qualquer tipo de fármaco ao lactente. Os pais também devem ser tranquilizados, afinal, trata-se de um problema transitório.
A cólica, normalmente, caracteriza-se por episódios de irritabilidade, agitação e choro.
Podem durar cerca de três horas por dia, surgindo três a quatro dias por semana, ao fim da tarde e noite. Afecta bebés com idades compreendidas entre os 15 dias e os 4-5 meses.
Os pais, ao constatarem que o recém-nascido sofre, ficam nervosos, angustiados, ansiosos e, por vezes, sem saber o que fazer para atenuar a dor do bebé.
Quando o bebé tem cólicas apresenta um choro muito intenso, fica congestionado, ruborizado, tende a encolher as pernas, a barriga fica espástica, tem muitos gases e, por vezes, prisão de ventre. «Para dizer que se trata de cólicas temos de excluir outras causas, por exemplo, se tem fome, ou se está desconfortável, e é importante que a mãe tenha a noção de que a criança, às vezes, chora porque quer que lhe prestem atenção», diz o Dr. Herculano Rocha, chefe de serviço de Pediatria do Hospital de D. Maria Pia, no Porto.
Além do mais, o Dr. Martins Roque, pediatra, director do Departamento de Medicina do Hospital de D. Estefânia, explica que «um recém-nascido tem o seu período de adaptação ao exterior, normalmente, com a duração de dois ou três meses.
O choro está, muitas vezes, ligado à intenção do bebé chamar a atenção ou reclamar, seja contra o frio, o calor ou contra a dor. É neste fenómeno que se pode inserir a cólica, que se traduz por um choro intenso, sendo difícil sossegar a criança».
Acalmar o bebé, tranquilizar os pais Embora não haja consenso entre os especialistas em relação ao tratamento das cólicas, é importante diminuir a ansiedade da mãe, dizer-lhe que o problema é passageiro e, obviamente, acalmar o pequeno ser. «Antes de qualquer procedimento, a mãe deve falar, acarinhar e manter uma interacção positiva com a criança, uma vez que não existem certezas sobre a causa das cólicas e, como tal, não há um tratamento adequado», salienta Herculano Rocha, prosseguindo: «Não há medicamentos específicos para as cólicas, mas sim os que interferem na motilidade intestinal, ou medicamentos como o Aero-om, que tendem a diminuir os gases.» «O Aeoro-om ajuda a acalmar a criança», explica Martins Roque, argumentando: «A verdade é que para muitos pode parecer inócuo, mas verificamos que ao parar com o medicamento as cólicas voltam.
Não sabemos se é por razões psicológicas, mas a verdade é que funciona.» Por outro lado, o Dr. Libério Ribeiro, pediatra e presidente da Sociedade Portuguesa de Pediatria, indica que «não há nenhuma panaceia totalmente eficaz para as cólicas do lactente.
A educação dos pais nas relações com o filho é o primeiro passo e talvez o mais importante. O aleitamento materno e a utilização de leites especiais podem ser necessários.
A administração de chás de ervas (maçã, anis, camomila, canela e menta) é aconselhada por alguns médicos, embora de resultados discutíveis». «Há medicamentos em gotas que, pelo seu efeito antiespasmódico ou antiflatulente, conferem algum alívio ao bebé», continua Libério Ribeiro, acrescentando: «Medidas como massajar a barriga do bebé ao mesmo tempo que se flectem os joelhos sobre o abdómen, ou deitar o bebé no colo de barriga para baixo, podem ajudar a aliviar as cólicas.
No caso de haver prisão de ventre, podem ser utilizados medicamentos tipo laxante, que aceleram o movimento do intestino, mas nunca devem ser dados sem prévia indicação do pediatra.»Várias hipóteses
As causas exactas das cólicas não são conhecidas, mas são colocadas várias hipóteses: alguns especialistas apontam a alergia ao leite materno, ou aos leites artificiais, mas a verdade é que quando se faz a substituição o problema não fica resolvido.
Outra explicação para a ocorrência de cólicas tem que ver com a dificuldade na eructação e na passagem do ar através do intestino, havendo também quem «responsabilize» a imaturidade do aparelho digestivo e a alimentação.
Existem, ainda, estudos que indicam que o final de uma gravidez com angústia e ansiedade se reflecte no recém-nascido através do choro e das cólicas.
Todavia, não é um problema grave. Além disso, é passageiro. «É fundamental a nossa capacidade de tranquilizar os pais, de lhes dizer que a criança está bem, que não tem nenhum problema de saúde e que não há razão para estarem preocupados», alerta Herculano Rocha.


quarta-feira, 30 de maio de 2007

Doutores Palhaços

Sentado na cama, Hugo arrumava, calmamente, as peças de legos com que estivera a brincar. Sozinho no quarto, decidira, momentos antes, não dizer palavra e o ar carrancudo, que fazia questão de mostrar, afastava tentativas de conversa. Pouco tempo depois,
Hugo mantinha-se calado. A expressão do rosto, porém, era diferente.
Havia um sorriso. Grande, franco, grato. O trabalho dos "doutores palhaços" estava, mais uma vez, conseguido.
A boa disposição também ajuda a curar. Porque faz esquecer, por minutos, o sofrimento e alivia alma. Há um ano que as terças-feiras no serviço de Pediatria do Instituto de Oncologia do Porto (IPO) causam alguma agitação.
É o dia da dupla de profissionais da "Operação Nariz Vermelho" levar alegria ao 12º andar, tornar diferente o ambiente nas 27 enfermarias e procurar que a palavra "esperança" venha à mente.
Como força.Para seres humanos"Os hospitais são lugares onde há medo. Os pacientes têm medo do diagnóstico, os enfermeiros têm medo de falhar e até os médicos têm medo de não serem Deus. Apesar disso, os hospitais não precisam de humanização. São feitos por seres humanos para seres humanos.
A "Operação Nariz Vermelho" existe para lembrar isso e para levar um pouco do ridículo que valorizamos", disse, ontem, Beatriz Quintella, mulher-palhaço, parte do trio fundador de uma ideia abraçada por oito hospitais do país.
No Porto, só o IPO abriu as portas. Um ano depois, o presidente do Conselho de Administração, Artur Osório, mostrou que "valeu a pena apostar". "Correu muito bem esta operação", disse, contagiado pela alegria dos palhaços presentes.
Depois, mais sério, considerou que a qualidade do serviço de Pedriatia do IPO passa por sorrisos, que "trazem, sempre, esperança e optimismo, e valem mais do que medicamentos".Beatriz Quintella diz, no entanto, que para que "este surto de sorrisos seja possível" é preciso grandes doses de dedicação e algumas receitas (financeiras) para que "o desafio cresça, formando-se mais palhaços e aumentando o número de visitas a crianças e a instituições".
O entusiasmo com que o projecto foi recebido no Porto leva a mulher-palhaço (que, lado a lado com Bárbara Ramos Dias e Mark Mekelburg lançou a ideia) a desejar alargar a participação no IPO. "Por ora, é um pouco complicado.
Mas estamos a encarar essa hipótese com seriedade", sublinhou.Também a possibilidade de alternar os dias das visitas está a ser equacionada.
É que há crianças a reclamar "um abraço" aos "palhaços doutores".

Operação Nariz Vermelho - http://www.narizvermelho.pt/

Oficialmente constituída no dia 4 de Julho de 2002, a Operação Nariz Vermelho surge de um projecto experimental de Beatriz Quintella, Mark Mekelburg e Bárbara Dias iniciado em 2001, com o objectivo de realizar visitas às pediatrias dos hospitais. Assumindo-se como uma Associação de Apoio à Criança, sem fins lucrativos, os três fundadores iniciaram um programa de visitas semanais a três hospitais. Com cada vez mais colaboradores, a operação actua hoje em oito hospitais.
Depois de acompanharmos o profissionalismo e entrega dos Drs palhaços, resta-nos desejar que a Operação Nariz Vermelho continue a percorrer os hospitais portugueses, levando um sorriso de esperança a todas as crianças.

Gastroenterite Infantil: Pediatras europeus recomendam a vacinação


A vacinação é a melhor forma de combater a Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus de lactentes. As garantias foram dadas por duas das principais sociedades europeias de Pediatria que, no final do 25º Congresso da Sociedade Europeia de Infecciologia Pediátrica (Iniciais inglesas ESPID), que decorreu recentemente em Vila Nova de Gaia, apresentaram algumas recomendações para a prática clínica do tratamento de Gastroenterites em crianças na Europa.
“O Rotavírus (agente responsável pelos casos mais graves da doença) é causa de desidratação grave por vómitos e diarreia em crianças no mundo inteiro e na Europa", sublinhou o professor Pierre Van Damme, do Centro de Avaliação da Vacinação de Antuérpia, Bélgica, membro do grupo de peritos da ESPID-ESPGHAN. E “a vacinação é reconhecida como a única medida de controlo eficaz com significativo impacto na incidência da Gastroenterite Pediátrica por Rotavírus (GPR) grave em crianças”.
Esta vacina, aprovada pela Comissão Europeia em Junho de 2006, é comercializada na Áustria, Alemanha, Grécia, Finlândia, França, Espanha e Portugal e está em lançamento noutros países. Em Portugal a vacina não está incluída no Plano Nacional de Vacinação (PVN), nem é comparticipada pelo Estado.
in: 17 Maio 2007 Lusa

domingo, 27 de maio de 2007

O que é a icterícia?


Este problema que afecta grande parte dos recém-nascidos é um fenómeno físico provocado pela pouca maturidade do organismo do bebé. A icterícia revela-se através da coloração amarelada da pele e dos olhos do bebé e é um transtorno passageiro que em poucos dias desaparecerá mas, em muitos poucos casos – podemos mesmo dizer raros – poderá também representar um risco para o bebé e, nesse caso, será necessário medicação para a debelar.
Existem vários tipos de icterícia neonatal, com diferentes causas e como tal, diferentes tratamentos.
A icterícia fisiológica
É a mais comum das icterícias e afecta grande número de bebés recém-nascidos. Neste caso a doença está relacionada com a imaturidade do organismo do bebé que ainda não está preparado para processar todas as transformações biológicas após o seu nascimento.
Como ainda se está a adaptar ao novo meio ambiente, é normal que surjam algumas alterações inéditas para a sua limitada vivência fora do útero.
O que acontece é que, ao nascer, o bebé perde muitos glóbulos vermelhos formados essencialmente por hemoglobina fetal. Neste momento e para que haja uma oxigenação de todas as células do seu corpo, o organismo produz muito mais glóbulos vermelhos.
Se o fígado, elemento filtrante desses glóbulos vermelhos ainda está imaturo e não consegue eliminar a substância resultante dessa destruição dos glóbulos vermelhos, há acumulação de bilirrubina. Esta substância espalha-se pelo sangue e reparte-se pelo corpo do bebé, dando-lhe uma cor amarelada.
Esta icterícia não necessita de tratamento médico já que ao fim de uma semana, se tanto, desaparece. Na realidade costuma manifestar-se ao fim do segundo ou terceiro dia e desaparece antes do fim da primeira semana.

Icterícia por incompatibilida de sanguínea
A icterícia neonatal representa riscos para o recém-nascido, pode surgir devido ao facto da mãe ter o factor Rh diferente do seu filho. Ou seja, se a mãe tiver o factor Rh negativo e o filho tiver o factor Rh positivo, existe uma incompatibilidade. Na realidade, este problema está, hoje em dia, quase debelado já que a prevenção é cada vez maior e as terapias são cada vez mais eficazes. O que pode acontecer é que durante o parto, exista a possibilidade de que o sangue da mãe se misture com o do bebé e, de imediato, o organismo materno cria anticorpos contra o Rh diferente.
Se, nesta gravidez o problema não surge porque a quantidade de anticorpos criados não afectam significativamente o recém-nascido, o mesmo não se poderá dizer numa próxima gravidez. Aí, mal os anticorpos da mãe detectem a existência do factor diferente, para os quais foram produzidos, “atacam”. Após o parto e para evitar anticorpos no futuro, o médico pode ministrar imunoglobulina Anti-Rh. Se a prevenção não foi feita num parto anterior (o que em geral não acontece), o bebé poderá contrair icterícia e consequente anemia.

Neste caso, o médico prescreverá um destes tratamentos:
Fototerapia

Se a bilirrubina atinge valores entre os 14 e os 19 miligramas, coloca-se a criança numa cama especial com uma luz azul (é uma luz com um determinado comprimento de onda) durante umas 12 horas. Durante este período os olhos do recém-nascido deverão estar tapados e a terapia poderá ser interrompida de duas em duas horas para que a mãe amamente o bebé.
Transfusão sanguínea
Quando a bilirrubina é superior a 20 miligramas, os médicos optam por substituir totalmente o sangue do bebé (exanguineotransfusão) mas, esta terapêutica já é muito rara.
Pode também acontecer que haja uma incompatibilidade do grupo sanguíneo da mãe e do recém-nascido. Se a mãe pertence ao grupo 0 e o recém-nascido pertence ao grupo A, B ou AB, produz-se uma incompatibilidade. Nestes casos o pediatra limita-se a vigiar o recém-nascido para o caso de ser necessário prestar-lhe os cuidados médicos.
Icterícia causada pelo leite materno
A causa desta icterícia ainda não está completamente esclarecida mas presume-se que a presença da hormona pregnandiol e o aumento dos ácidos gordos poderão ser os factores que ajudam a manter esta icterícia, mas há recém-nascidos com as mesmas características em que a icterícia não é detectada. A icterícia causada pelo leite materno, não surge normalmente antes da primeira semana de vida.
Nessa altura a bilirrubina pode alcançar valores extremamente altos de 30 mg/dl e pode permanecer assim semanas ou até mesmo meses.
Para contrariar esta situação deverá ser interrompida a amamentação por um período de 24 a 48 horas.
Deste modo, assinala-se um rápido decréscimo dos níveis anteriores mas é também possível que ao amamentar novamente, esses valores voltem a subir mas não tanto como anteriormente. Neste caso, espera-se normalmente que a icterícia desapareça espontaneamente.
As doenças metabólicas como o hipotiroidismo e a diabetes na mãe, podem provocar icterícia neonatal. A icterícia é, hoje, controlada por qualquer pediatra e se por acaso o seu filho vier a sofrer dela, poderá ter a certeza de que o pediatra irá tratá-lo o melhor possível e dentro de alguns dias terá desaparecido, podendo desfrutar da companhia do seu filho sem qualquer problema.

Fonte: Revista Mãe Ideal nº11

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Refluxo gastro-esofágico nos bébés

Desde sempre os bebés têm vomitado. É algo que todos os pais já tomaram como certo.
Mas o que causa esta situação? Durante os primeiros meses de vida é muito comum que os bebés regurgitem ou mesmo vomitem o que comeram e a causa mais comum destes vómitos é o refluxo gastro-esofágico.
Este problema fica a dever-se ao mau funcionamento de uma válvula que existe na entrada do estômago chamada cárdia. Normalmente esta válvula fecha-se depois da passagem dos alimentos, impedindo o retorno à boca pelo esófago.
Acontece que na maioria dos recém-nascidos esta válvula não funciona em condições e permanece aberta, ou abre-se com facilidade, mesmo quando o bebé tem o estômago cheio. Resultado: logo que a criança se deita ou quando a pressão abdominal aumenta, ao tossir, a criança vomita. É o retorno do conteúdo do estômago através do esófago que se designa por refluxo gastro-esofágico.
No entanto, nem todos os vómitos se devem a este problema, uma vez que pode haver apenas regurgitação de uma pequena quantidade do conteúdo gástrico, sem que se dê qualquer esforço. O vómito de refluxo já tem uma maior quantidade de matéria e é acompanhado de náuseas, dores ou contracção muscular toráxica. Consoante os casos, o refluxo pode ser dividido em normal ou patológico.
O refluxo normal acontece em bebés saudáveis, sem que lhes causem qualquer lesão, após a mamada e a intensidade deste regurgito varia sempre de criança para criança. O refluxo normal pode ter diversos factores que predispõem ao seu aparecimento sendo o mais normal um excesso de ar deglutido durante a mamada, que ao sair do estômago traz consigo o leite, o que pode ser evitado com uma forma de mamar correcta ou fazendo o bebé arrotar.
A mãe deve certificar-se que o bebé coloque dentro da boca toda a parte escura do seio (a auréola) e não apenas o bico, não deixando assim espaço para a entrada do ar. Quando usar o biberão, deve colocá-lo bem levantado, (quase em pé) de forma que a região do bico esteja preenchida totalmente com leite e o líquido deve apenas gotejar e não jorrar.
Depois de alimentado, deve fazer o bebé arrotar para retirar o excesso de ar, bastando para tal colocá-lo em pé junto do tórax, com as costas voltadas para a frente, como se ele estivesse a olhar por cima do ombro de quem o carrega. Com uma das mãos dá-se umas pancadinhas leves e repetidas nas costas do bebé, durante alguns minutos para forçar a saída do ar eventualmente engolido. Se ele não arrotar significa que efectuou bem a mamada e não engoliu ar.
Depois da alimentação, a criança deve ser mantida em posição erecta durante cerca de 30 minutos. Evite ainda abanar a criança depois da mamada e pressionar o abdómen quando estiver a trocar as fraldas.
Nas crianças que já fazem uma alimentação variada, é necessário ter em atenção que os alimentos devem ser dados em pequenas doses, várias vezes ao dia. Pode dar-lhe todas as frutas, arroz, esparguete, pão, carne magra e legumes. A evitar são os citrinos, refrigerantes, chocolate, açúcares concentrados (e rebuçados, doces, etc.), iogurtes, chás e cafés, produtos com tomate, fritos e comidas condimentadas.
Outras causas de vómitos ‘normais’ ou de regurgitação incluem alimentação forçada e choro excessivo da criança. A grande maioria dos casos desaparece espontaneamente nos primeiros meses de vida. O refluxo patológico é sempre acompanhado de outros sintomas ou sinais, como aumento excessivo de peso, perda de apetite, problemas respiratórios (pneumonias de repetição, pieira no peito, laringites, otites e sinusites) e choro excessivo e injustificado do bebé, entre outros.
Alguns destes sintomas são causados pela esofagite (inflamação do esófago), que se deve ao contacto com conteúdo ácido do estômago, ou pela entrada deste material nas vias respiratórias. Nem sempre o diagnóstico é fácil porque estas perdas de ácido podem ser microscópicas e logo, dificilmente detectadas sem a ajuda de análises e testes especiais.
Há ainda a considerar outros factores causadores do refluxo como as causas infecciosas, metabólicas, malformações ou alergia ao leite de vaca, intolerância a lactose, entre muitas outras.
Além destas causas existe uma outra ainda a ter em conta. Trata-se de um estreitamento que surge na saída do estômago para o intestino numa região chamada piloro. Esta doença é conhecida como estenose hipertrófica do piloro e é hereditária, o que significa que pode haver outros casos na família.
A doença ocorre com muito mais frequência em primogénitos e caracteriza-se por vómitos que se iniciam por volta dos 21 dias de vida e que vão piorando gradualmente. Pode levar à desnutrição e à desidratação e o único tratamento passa pela cirurgia. O tratamento do refluxo patológico depende da sua intensidade e das complicações que acarreta para a criança. Pode incluir medicamentos, alterações na alimentação e na posição para dormir e até cirurgia nos casos mais graves.
De um modo geral, este problema melhora com o passar dos meses e desaparece por volta do primeiro ano de idade.

In: www.abcdobebe.com

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Como controlar a saúde auditiva do seu bébé


Ouvir bem desde a infância ajuda no desenvolvimento das capacidades cognitivas, na competência linguística e no bem-estar emocional da criança.
Hoje em dia sabe-se que aproximadamente uma em cada 300 crianças nasce com um problema auditivo grave e que quanto mais cedo o identificarmos, mais possibilidades teremos de obter os melhores resultados no seu tratamento.
Muito embora o exame auditivo universal dos recém-nascidos contribua para elucidar este aspecto em grande parte, os pais podem fazer bastante para se certificarem de que o seu filho ouve adequadamente. Lembre-se de que este exame não detectará uma perda auditiva adquirida mais tarde durante a infância.
Se todos aqueles que fazem parte da vida de uma criança se preocuparem com a sua audição durante a infância, ajudarão a evitar que viva num mundo silencioso. Tendo em conta a idade do seu filho responda às perguntas com alguém que cuida dele habitualmente, incluindo os seus avós e as amas.
Se responder ?não? a qualquer uma das perguntas ou se tiver alguma dúvida, marque JÁ uma consulta com o pediatra do seu filho, para que este o examine. Os testes formais de audição não fazem parte dos exames de rotina; geralmente realizam-se quando os pais expressam a sua preocupação ou se existem factores de risco especiais numa determinada criança, por exemplo, num bebé prematuro. Não fique em silêncio!

Guia de controlo da audição (Sim/Não)

Até aos 3 meses - Reage a sons altos - Acalma ao ouvir a sua voz - Vira a cabeça para si quando você lhe fala - Acorda com vozes e sons altos - Sorri quando lhe falam - Parece conhecer a sua voz e, quando está a chorar acalma

3 aos 6 meses - Olha para cima ao ouvir um som novo - Responde ao "não" e às mudanças de tom de voz - Imita a sua própria voz - Gosta de guizos e de outros brinquedos que emitem sons - Começa a repetir sons (tais como ó, á, e ba-ba) - Fica assustado com uma voz forte

6 aos 10 meses - Responde ao ouvir o seu próprio nome, ao som do telefone e à voz de alguém, mesmo que não seja alta - Conhece o nome de alguns objectos (chávena, sapato) e expressões ("olá", "adeus") - Balbucia, mesmo quando está sozinho - Começa a responder a ordens como "Vem cá" - Olha para coisas ou imagens quando alguém fala delas

10 aos 15 meses - Brinca com a própria voz, divertindo-se com o som e as sensações do mesmo - Aponta ou olha para objectos ou pessoas familiares quando lhe pedem que o faça - Imita palavras e sons simples; pode usar algumas palavras soltas com sentido - Diverte-se a brincar com as mãos e com jogos como "Onde está?"

15 aos 18 meses - Obedece a ordens simples como "Dá-me a bola" - Utiliza frequentemente palavras que aprendeu - Utiliza frases com duas ou três palavras para conversar e pedir coisas - Sabe 10 a 20 palavras

18 aos 24 vinte meses - Compreende perguntas simples a que pode responder com "sim? ou ?não" (por exemplo, "Tens fome?") - Compreende frases simples ("na caneca", "em cima da mesa") - Gosta que lhe leiam histórias - Aponta para imagens quando lhe pedem que o faça

24 aos 36 meses - Compreende "agora não" e "mais não" - Escolhe objectos pelo tamanho (grandes, pequenos) - Obedece a ordens simples como ?Vai buscar os sapatos? e ?Bebe o leite? - Compreende várias palavras que definem acções (correr, saltar)

In:"www.dodot.com"

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